O RESSIGNIFICAR-SE DA MULHER-NEGRA-SURDA NO MOVIMENTO SURDO, NO MUNICÍPIO DE IGARAPÉ-MIRI/PA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n5-042Keywords:
Educação, Gênero e raça, Surdez, Identidade, MilitânciaAbstract
O presente estudo tem o propósito de compreender a história de vida de uma mulher-negra-surda, de modo a entender, por meio de suas narrativas e dos processos formativos e saberes construídos na militância, como ela constitui sua identidade e ressignificou-se a partir dos entrelaces entre as questões étnicas, de gênero e da surdez. A investigação está ancorada em uma abordagem qualitativa, do tipo História Oral de Vida, com o uso, nos seus procedimentos, de entrevistas semiestruturadas on-line e oficina de desenhos (cujo foco é a elaboração de desenhos sobre o ser mulher negra e surda na militância). Os resultados evidenciam que a participação da entrevistada no movimento surdo e no espaço acadêmico possibilitou a ela se reeducar e modificar seu olhar sobre questões como sexismo, racismo, machismo e surdez.
