A DETURPAÇÃO DO AFETO NO DIREITO BRASILEIRO EM CONTRASTE COM AS CRÍTICAS ABOLICIONISTAS DA FAMÍLIA

Autores

  • Fernanda Silveira Chaves Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n4-127

Palavras-chave:

Princípio do afeto, Direito de Família, Abolição da família, Neoliberalismo Progressista

Resumo

O festejado princípio da afetividade, valor jurídico que alçou estatos de princípio recentemente no Direito de Família, principalmente como fundamento da tutela dos novos arranjos famíliares e da parentalidade socioafetiva, agora enfrenta críticas, não apenas pelo seu uso indicriminado na jurisprudência mas também por apresentar-se, a muito e agora ainda mais, como foco dos embates fulcrais das teorias que fundam o movimento de abolição da família. A pesquisa a que se propoz este artigo parte da investigação do afeto nas relações familiares, buscando entender como, num primeiro momento, tê-lo como princípio jurídico revolucionou o que se entende como família no direito – e todo o regramento em desdobramento a partir dessa ótica. Num segundo momento, invetigou-se seu declínio, já que passou a atender interesses outros que não aqueles precipuamente defendidos. E, por fim, a pesquisa foi capaz de descortinar suas nuances reais no contexto da sociedade ‘pós-moderna’ e neoliberal, quando a análise se deu sob a perspectiva inquietante do Movimento Abolicionista da Família.

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Publicado

2025-04-11

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

CHAVES, Fernanda Silveira. A DETURPAÇÃO DO AFETO NO DIREITO BRASILEIRO EM CONTRASTE COM AS CRÍTICAS ABOLICIONISTAS DA FAMÍLIA. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 4, p. 17805–17829, 2025. DOI: 10.56238/arev7n4-127. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/4396. Acesso em: 5 dez. 2025.