PROJETO BORBOLETANDO: CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS EM MEIOS VIRTUAIS – UMA PROPOSTA INOVADORA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n3-258Keywords:
Extensão universitária, Inovação educacional, Projeto Borboletando, Contação de históriasAbstract
Este artigo trata sobre o “Projeto Borboletando: em casa também se aprende!”, como exemplo de uma experiência exitosa que une a arte de contar história no contínuo da educação informal possibilitando, de forma lúdica, a aprendizagem de temáticas voltadas para a realidade e questões do cotidiano que envolvem as famílias, estudantes, professores, ou qualquer pessoa interessada em ouvir histórias e aprender de forma prazerosa. A arte de contar histórias é uma atividade ancestral, mas que desperta fascínio mesmo em uma sociedade mediada pelas tecnologias digitais, possibilitando experiências educativas/pedagógicas em redes virtuais. O Projeto surgiu em 2020 e segundo a autora foi sensibilizada pela pandemia frente ao fato de ver crianças, principalmente as pequenas, ficarem enclausuradas dentro de casa sem poder visitar parentes, amigos, colegas, e muitas vezes apenas em companhia dos pais. O nome do projeto foi inspirado pela metamorfose da borboletinha, antes – uma lagartinha - passando de folha em folha no jardim, e depois presa no casulo. A pesquisa apresenta os seguintes objetivos: analisar o Projeto Borboletando no contexto da inovação educacional; descrever algumas experiências com contação de histórias promovidas pelo projeto; apresentar as histórias e memórias dos protagonistas sobre suas vivências no Projeto. O caminho metodológico partiu de uma pesquisa qualitativa, fundamentada em Minayo (2002), em que se realizou uma análise de conteúdo a partir de Bardin (2011). Para tanto, foi aplicada uma entrevista semiestruturada e coletadas histórias orais de vida dos sujeitos da pesquisa - alunos do curso de formação de professores no âmbito da Pedagogia da Universidade Federal do Piauí (UFPI). O Projeto traz alternativas lúdicas usando materiais diversos, criatividade e práticas inovadoras a partir de recursos educativos tradicionais (contação de histórias, músicas, artes visuais, entre outros). Essa partilha possibilita aos pais e a escola poderem sugerir atividades em que a criança ganha asas tornando-se a borboleta. São 4 (quatro) anos de um projeto que oferece alguns tipos de contação de histórias: a contação propriamente dita por meio de vídeos e animações. Ampliou as possibilidades educativas e pedagógicas proporcionadas pela contação de histórias em redes virtuais, como uma extensão universitária oportunizando à comunidade participar com sugestões de temáticas específicas. Sendo também, espaço de experiências exitosas para os alunos da Universidade Federal do Piauí (UFPI).