DIGITAL MICRO-FACISMS AND FRAGMENTED CITIZENSHIP: A POLITICAL PHILOSOPHY OF ONLINE VIOLENCE IN THE WAKE OF PUBLIC COMMUNICATION AND HUMAN RIGHTS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n11-370Keywords:
Digital Micro-fascisms, Citizenship, Digital Violence, Human Rights, Public CommunicationAbstract
Considering the proliferation of digital micro-fascisms and their relationship with the fragmentation of citizenship in the virtual environment, as well as the impacts of these authoritarian and prejudiced discourses on human rights and the quality of democracy. The objective of this work is to understand the genealogy of digital micro-fascisms, analyze the crisis of the virtual public sphere, and examine the challenges posed by symbolic violence to human dignity. To this end, the research employs a bibliographic and documentary approach, utilizing the theoretical framework of authors such as Foucault, Deleuze, Guattari, Arendt, Habermas, Butler, and Honneth, in addition to Alexy, Bobbio, Dworkin, and Ferrajoli. Through a legal ethnography, an analysis of the specific case of Criminal Action 2493/DF of the Federal Supreme Court (STF) is presented as a portrait of the spread of symbolic violence and the respective judicial response. Thus, it is observed that digital micro-fascisms have compromised political participation and plurality in the online environment, resulting in the fragmentation of citizenship and the reinforcement of exclusions. This allows concluding that educational actions, public policies, and new normative instruments are indispensable to ensure respect for diversity and the strengthening of justice in the digital environment, grounded in human rights.
Downloads
References
ALEXY, Robert. Teoria dos direitos fundamentais. 2. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2017.
ARENDT, Hannah. A condição humana. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2016.
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Penal (AP) 2493/DF. Relator: Min. Alexandre de Moraes. Julgado em 16 dez. 2024. Publicado no DJe de 21 mar. 2025. Tribunal Pleno. Disponível em: https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/sjur530380/false. Acesso em: 20 jun. 2025.
BUTLER, Judith. Corpos que importam: os limites discursivos do “sexo”. 2. ed. São Paulo: n-1 edições, 2023.
DELEUZE, Gilles. Foucault. São Paulo: Brasiliense, 2005.
DELEUZE, Gilles. Trechos selecionados da aula Anti-Édipo. Tradução de L. Amaral. Fractal: Revista de Psicologia, Rio de Janeiro, v. 28, n. 1, p. 160-169, 2006. DOI: https://doi.org/10.1590/1984-0292/1682
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia, v. 3. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora 34, 1996.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O Anti-Édipo: capitalismo e esquizofrenia. Tradução de Luiz B. L. Orlandi. São Paulo: Editora 34, 2010.
DELEUZE, Gilles; PARNET, Claire. Diálogos. São Paulo: Editora Escuta, 1998.
DOMÈNECH, Miquel; TIRADO, Francisco; GÓMEZ, Antonio. A dobra: psicologia e subjetivação. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Nunca fomos humanos: nos rastros do sujeito. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. p. 133-157.
DWORKIN, Ronald. Levando os direitos a sério. Tradução de Nelson Boeira. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
ESQUIZOGRAFIAS. Desejo por Bolsonaro’s. 2017. Disponível em: esquizografias.jimdo.com. Acesso em: 22 jun. 2025.
FERRAJOLI, Luigi. Direitos e garantias: a lei do mais fraco. Tradução de André Viana. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2002.
FOUCAULT, Michel. Foucault étudie la raison d’État. In: FOUCAULT, Michel. Dits et écrits. Paris: Gallimard, 1994. v. 4, p. 770-779.
FOUCAULT, Michel. O Anti-Édipo: uma Introdução à Vida Não Fascista. In: DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O anti-Édipo. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 1993. p. 7-12.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. 24. ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2004.
FRASER, Nancy. Justiça: o que é e o que ela exige de nós. São Paulo: Boitempo, 2007.
GALLO, Silvio. Entre Édipos e o Anti-Édipo. In: RAGO, Margareth; VEIGA-NETO, Alfredo (Orgs.). Para uma vida não fascista. Belo Horizonte: Autêntica, 2015. p. 17-29.
GUATTARI, Félix. Caosmose: um novo paradigma estético. Rio de Janeiro: Editora 34, 2010.
GUATTARI, Félix. Líneas de fuga: por otro mundo de posibles. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Cactus, 2013.
GUATTARI, Félix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1993.
HABERMAS, Jürgen. Mudança estrutural da esfera pública: investigações quanto a uma categoria da sociedade burguesa. São Paulo: Editora UNESP, 2014.
HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. São Paulo: Editora 34, 2007.
HUR, D. Psicologia, Política e Esquizoanálise. Campinas: Alínea, 2018.
KONDER, Leandro. Introdução ao Fascismo. Rio de Janeiro: Graal, 1977.
LACAN, Jacques. O seminário: livro 5: as formações do inconsciente. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
MANN, Michael. Fascistas. Tradução de Maria Clara de Abreu. Rio de Janeiro: Record, 2008.
MBEMBE, Achille. Necropolítica. São Paulo: N-1 Edições, 2018.
MUSSOLINI, Benito. A doutrina do fascismo (1935). Disponível em: https://ia801806.us.archive.org/26/items/1932-a-doutrina-do-fascismo/1932%20- %20A%20Doutrina%20do%20Fascismo.pdf . Acesso: 19 jun. 2025.
PARIS, Robert. As origens do Fascismo. Tradução de Elisabete Perez. São Paulo: Perspectiva, 1976.
PARISER, Eli. O filtro invisível: o que a internet está escondendo de você. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.
PAXTON, Robert O. Anatomia do Fascismo. Tradução de Celso Nogueira. São Paulo: Paz e Terra, 2007.
REICH, Wilhelm. Psicologia de Massas do Fascismo. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
ROLNIK, Suely. Esferas da Insurreição: Notas para uma Vida não Cafetinada. São Paulo: N1 Edições, 2018.
SANTOS, Darlan Roberto dos. Para além da fronteira: O transbordo como conceito crítico. Revista Ipotesi, Juiz de Fora, v. 20, n. 1, p. 10-20, jan./jun. 2016. Disponível em: http://www.ufjf.br/revistaipotesi/files/2016/01/10-Para-Alem-da-Fronteira.pdf. Acesso em: 22 jun. 2025.
TRONTO, Joan. Cuidado e democracia: uma nova teoria política do cuidado. Tradução de Clara Hanzen. São Paulo: Editora Unesp, 2009.
ZUBOFF, Shoshana. A era do capitalismo de vigilância: a luta por um futuro humano na nova fronteira do poder. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2020.
