O GENE SUPRESSOR DE TUMOR p53 E SEU PAPEL NA ETIOPATOGENIA DE NEOPLASIAS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n10-286Palavras-chave:
Genes p53, Neoplasias, PatologiaResumo
O gene p53 é considerado o “guardião do genoma”, uma proteína, localizada na posição 1.3 do braço curto do cromossomo 17, que tem como principal função manter a estabilidade do genoma em condições normais e a sua integridade. Por possuir como função a preservação da integridade do genoma, o gene p53 atribui um papel significativo na carcinogênese e sua relação tem sido estabelecida devido ao alto índice de mutações encontradas em tumores malignos de diferentes tecidos. A sua atuação em uma quantidade expressiva de neoplasias humanas, de forma direta ou indireta, tem sido observada na etiopatogenia. Quando estabilizada, a p53 é convertida em uma proteína funcional devido as suas modificações transducionais em resposta ao estresse celular derivado do dano ao DNA, o que decorre ao início da realização de algumas funções devido ao dano genético, tais como: particularmente nos genes que regulam o ciclo celular, a estabilidade do DNA e a morte programada da célula (apoptose).
Downloads
Referências
1. KOIFMAN, Sergio; KOIFMAN, Rosalina Jorge. Incidência e Mortalidade por Câncer. Questões da saúde reprodutiva, p. 227, 1999.
2. GUERRA, Maximiliano Ribeiro et al. Magnitude e variação da carga da mortalidade por câncer no Brasil e Unidades da Federação, 1990 e 2015. Revista Brasilgeira de Epidemiologia, v. 20, p. 102-115, 2017. https://doi.org/10.1590/1980-5497201700050009
3. Andréa B. C. F. Salles, Agnes C. Fett-Conte, A importância do gene p53 na carcinogênese. Rev.bras.hematol.hemoter.,2002,24(2):85-89. https://doi.org/10.1590/S1516-84842002000200004
4. Jones PA, Laird PW. Cancer epigenetics comes of age. Nature Genet, 1999. 21, 163-167. https://doi.org/10.1038/5947
5. Kawamura M. DNA circulante em paciente com câncer. Germinis - Boletim Informativo
6. Lane DP, Crawford LV. T-antigen is bound to host protein in SV40-transformed cells. Nature, 1979. 278: 261-263. https://doi.org/10.1038/278261a0
7. Strachan T, Read AP. Genética Molecular Humana. 2 ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002. 576p.
8. Weinert T. DNA damage and checkpoint pathways: molecular anatomy and interactions with repair. Cell, 1998. 94: 555- 558. DOI: 10.1016/S0092-8674(00)81597-4
9. Yamaguchi K, Sugano K, Fukayama, et al. Polymerase chain reaction-based approaches for detection of allelic loss in the p53 tumor suppressor gene in colon neoplasms. Am J Gastroenterol, 1997. 92, 307-312.
10. Jorde LB, Carey JC, Bamshad MJ, et al. Genética Médica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2000. 297p.
11. Bandoh N, Hayashi T, Kishibi K., et al. Prognostic value of p53 mutations, bax, and spontaneous apoptosis in maxillary sinus squamous cell carcinoma. Cancer, 2002. 94:1968-1980. https://doi.org/10.1002/cncr.10388
12. Goloni CBV. Estudo das alterações cariotípicas, do rearranjo gênico BCR/ABL e do cromossomo 20 em leucemias. São José do Rio Preto, 2000. 150p. Dissertação de mestrado – Genética, Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, IBILCE-UNESP.
13. GEORGE, Philomena. p53 How crucial is its role in cancer. Int J Curr Pharm Res, v. 3, n. 2, p. 19-25, 2011.
14. MAXIMOV, G.; MAXIMOV, K. The role of p53 tumor-suppressor protein in apoptosis and cancerogenesis. Biotechnology & Biotechnological Equipment, Sófia, v. 22, n. p. 664-668, 2008. https://doi.org/10.1080/13102818.2008.10817532
15. FETT-CONTE, Agnes C.; SALLES, A. B. C. F. A importância do gene p53 na carcinogênese humana. Rev Bras Hematol Hemoter, v. 24, n. 2, p. 85-89, 2002. https://doi.org/10.1590/S1516-84842002000200004
16. GARCIA, Patrick Vianna et al. Increased toll-like receptors and p53 levels regulate apoptosis and angiogenesis in non-muscle invasive bladder cancer: mechanism of action of P-MAPA biological response modifier. BMC cancer, v. 16, n. 1, p. 1, 2016. https://doi.org/10.1186/s12885-016-2474-z
17. BALLESTEROS CASTAÑEDA, Doris et al. Proteína p53: sinais e o papel no processo de carcinogênese. Rev. cir. traumatol. buco-maxilo-fac, v. 7, n. 2, 2008.
18. RIVLIN, Noa et al. Mutations in the p53 tumor suppressor gene important milestones at the various steps of tumorigenesis. Genes & cancer, v. 2, n. 4, p. 466-474, 2011. https://doi.org/10.1177/1947601911408889
19. JÚNIOR, Geraldo Barroso Cavalcanti; KLUMB, Claudete Esteves; MAIA, Raquel C. p53 e as hemopatias malignas. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 48, n. 3, p. 419-427, 2002. https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2002v48n3.2218
20. Soussi, T., and K. G. Wiman. "TP53: an oncogene in disguise." Cell Death & Differentiation 22.8 (2015): 1239-1249. https://doi.org/10.1038/cdd.2015.53
21. MARTINEZ-ZAPIEN, Denise et al. Structure of the E6/E6AP/p53 complex required for HPV-mediated degradation of p53. Nature, v. 529, n. 7587, p. 541-545, 2016. https://doi.org/10.1038/nature16481
22. BURSAC, Sladana et al. Activation of the tumor suppressor p53 upon impairment of ribosome biogenesis. Biochimica et Biophysica Acta (BBA)-Molecular Basis of Disease, v. 1842, n. 6, p. 817-830, 2014. https://doi.org/10.1016/j.bbadis.2013.08.014
23. GIGLIO, Auro Del et al. Mutaçäo do gene p53 induzindo predisposiçäo genética ao câncer: relato de um caso da síndrome de Li-Fraumeni. Rev. bras. clín. ter, v. 28, n. 6, p. 256-259, 2002.
24. CATANI, João Paulo Portela. Terapia gênica do câncer associando reparo da via p53 à imunoestimulação por IFN β. 2014. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.
https://doi.org/10.11606/T.5.2014.tde-26112014-100519
25. TAVARES DOS SANTOS, Giovana et al. Fatores clínicos e anatomopatológicos que influenciam a sobrevida de pacientes com câncer de mama e derrame pleural neoplásico. Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 38, n. 4, 2012. https://doi.org/10.1590/S1806-37132012000400011
26. DE QUEIROZ, Rafaela Muniz et al. Changes in O-GlcNAc homeostasis activate the p53 pathway in ovarian cancer cells. Journal of Biological Chemistry, p. jbc. M116. 734533, 2016. https://doi.org/10.1074/jbc.M116.734533