PRIMER REPORTE DE CASOS AUTÓCTONOS DE LEISHMANIASIS VISCERAL CANINA EN UNA ZONA NO ENDÉMICA: UBERABA, MINAS GERAIS
DOI:
https://doi.org/10.56238/Palabras clave:
Leishmania infantum chagasi, Zoonosis, Kala-azar, PerroResumen
La leishmaniasis visceral canina (LVC) es una enfermedad de gran relevancia en Brasil y la mayoría de los países tropicales, ya que se trata de una zoonosis en crecimiento, en la que los perros desempeñan un papel clave en su propagación. Uberaba se clasifica actualmente como un municipio silencioso, no receptivo y vulnerable, lo que significa que no hay casos autóctonos confirmados en humanos ni en perros, ni se conoce la presencia de vectores. Sin embargo, un estudio retrospectivo previo identificó 25 casos de LVC tratados en el Hospital Veterinario de Uberaba entre 2015 y 2020 mediante la revisión de historiales médicos. Por lo tanto, la fase prospectiva del estudio se prolongó entre 2020 y 2023, durante la cual se realizó una prueba inmunocromatográfica rápida a perros con sospecha de LVC. Se analizaron 80 animales en esta fase, con 8 resultados positivos. Las muestras también se sometieron a una prueba ELISA, con 5 perros positivos. Se administró un cuestionario a los propietarios, confirmando que estos perros no habían salido de Uberaba, lo que indica que representan casos autóctonos de la enfermedad. Este resultado pone de manifiesto un riesgo para la salud animal y humana en la región y demuestra la necesidad de realizar estudios entomológicos para identificar la presencia del vector, así como de mantener la vigilancia epidemiológica contra esta enfermedad en todos los segmentos.
Descargas
Referencias
AGUIAR, Paulo Fernando; RODRIGUES, Raíssa Katherine. Leishmaniose visceral no Brasil: artigo de revisão. Revista Unimontes Científica, v. 19, n. 1, p. 192-204, 2017.
Gontijo CMF, Melo MN. Leishmaniose visceral no Brasil: quadro atual, desafios e perspectivas. Revista Brasileira de Epidemiologia [Internet]. 2004 Sep;7(3):338–49. Available from: https://www.scielo.br/j/rbepid/a/R8mCHPzNCQw6n4npxBRxCtt/?lang=pt
BILHARINHO, V. P.; FIGUEIREDO, N. G.; BIZINOTTO, V. I. L. S.; ALVES, E. G. L.; BITTAR, J. F. F.; ROSADO, I. R. Perfil clínico e epidemiológico dos casos de Leishmaniose Visceral Canina atendidos em um Hospital Veterinário em Uberaba no período de 2015 a 2020. Brazilian Journal of Development, [S. l.], v. 9, n. 3, p. 10338–10352, 2023. DOI: 10.34117/bjdv9n3-097. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/57969. Acesso em: 21 jun. 2024.
COELHO, H.E.; CARVALHO, T.F.; ALBERTO, H.; FERNANDES, J.M.; SOUZA, K.B; MAGALHÃES, A.O.C.; BARBOSA, C.H.G. Ocorrência de Leishmaniose Visceral em um cão em Uberaba, Minas Gerais. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária. Ano IX – Número 16 – Janeiro de 2011.
Costa SM, Cechinei M, Bandeira V, Zannuncio JC, Lainson R, Rangel WF. Lutzomyia (Nyssomyia) whitmani s.l. (Antunes & Coutinho, 1939) (Diptera: Psychodidae: Phlebotominae): geographical distribution and the epidemiology of American cutaneous leishmaniasis in Brazil – mini-review. Mem Inst Oswaldo Cruz. 2007;102(2):149-53.
Galvão ACA. Diagnóstico de situação epidemiológica da leishmaniose visceral canina em Rio Verde-GO [tese de doutorado]. São Paulo: Universidade Estadual Paulista (UNESP); 2016.
Paula MB, Rodrigues EA, Souza AA, Reis AA, Paula FP, Pajuaba Neto AA, Limongi JE. Primeiro encontro de Lutzomyia longipalpis (Lutz & Neiva, 1912) na área urbana de Uberlândia, MG, concomitante com o relato de primeiro caso autóctone de leishmaniose visceral humana. Rev Soc Bras Med Trop. 2008;41(3):304-5
Almeida AB, Faria RP, Pimentel MF, Dahroug MA, Turbino NC, Sousa VR. Inquérito soroepidemiológico de leishmaniose canina em áreas endêmicas de Cuiabá, Estado de Mato Grosso. Rev Soc Bras Med Trop. 2009;42(2):156-9. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0037-86822009000200012&script=sci_arttext&tlng=pt. Acesso em: 27 abr. 2023.
Schimming BC, Silva JRCP. Leishmaniose visceral canina: revisão de literatura. Rev Cient Electron Med Vet. 2012;10(19):1-17. Disponível em: http://hdl.handle.net/11449/140317.
Silva DM. Leishmaniose visceral canina: análise do valor preditivo positivo da combinação dos testes diagnósticos DPP e ELISA em cães submetidos a eutanásia no Controle de Zoonoses do Distrito Federal [trabalho de conclusão de curso de graduação]. Brasília: Universidade de Brasília; 2015.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de vigilância e controle da leishmaniose visceral. 1ª ed. 5ª reimpr. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2014. p. 28-29.
Barbosa COS. Desempenho do teste imunocromatográfico rápido DPP® - Dual Path Platform para diagnóstico da leishmaniose visceral canina e reação cruzada com hemoparasitoses [dissertação de mestrado]. Uberlândia (MG): Universidade Federal de Uberlândia; 2015.
Marcondes M, Rossi CN. Leishmaniose visceral no Brasil. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science [Internet]. 2013 Oct 29;50(5):341–52. Available from: https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/79913/83859
Silva FS. Patologia e patogênese da leishmaniose visceral canina. Rev Tróp-Ciênc Agrár Biol. 2007;1(1):20-31. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Francinaldo-Silva/publication/220000420_Patologia_e_patogenese_da_leishmaniose_visceral_canina/links/54610d070cf2c1a63bff7bdb/Patologia-e-patogenese-da-leishmaniose-visceral-canina.pdf. Acesso em: 13 maio 2023.
Dias CA. Estudo das alterações clínico-laboratoriais e histopatológicas renais em cães com leishmaniose visceral naturalmente infectados no Distrito Federal [tese de mestrado]. Brasília: Universidade de Brasília; 2008. 82 f.
Sonada MC. Leishmaniose visceral canina: aspectos clínico-epidemiológicos de casos atendidos no período de 1997 a 2007, no Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo [dissertação de mestrado]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2007.
Braz PH, Sartoretto MC, Souza AS de, Melo FMG. Perfil hematológico de cães naturalmente infectados por Leishmania spp. Acta Vet bras [Internet]. 2015;87–90. Available from: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/vti-303485
Monteiro ÉM, Silva JCF da, Costa RT da, Costa DC, Barata RA, Paula EV de, et al. Leishmaniose visceral: estudo de flebotomíneos e infecção canina em Montes Claros, Minas Gerais. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical [Internet]. 2005 Apr 1;38:147–52. Available from: https://www.scielo.br/j/rsbmt/a/M5CFjQR6P6HT9qSYrqHNrVy/?lang=pt
Silva KLO, Santos DP, Coelho NMD, Silva DC da, Okamoto AC, Junior EGJ. Vacinas Contra Leishmaniose: Uma Revisão. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION [Internet]. 2013 Aug 25;2(4). Available from: https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/194
