DO GIZ AO GOOGLE: UMA LINHA DO TEMPO NA EDUCAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n9-150Palavras-chave:
Docência, Aprendizagem, Sala de Aula, Interatividade, InclusãoResumo
O presente artigo teve como objetivo analisar a evolução histórica e pedagógica das tecnologias educacionais, com ênfase em sua função simbólica e prática no ambiente escolar. O tema abordou o percurso que se iniciou com os quadros de pedra, avançou para o quadro-negro e a lousa digital, chegando às discussões contemporâneas sobre o metaverso e suas implicações no processo de ensino. A metodologia adotada caracterizou-se como pesquisa bibliográfica, fundamentada na leitura, seleção e análise crítica de artigos, livros e teses que permitiram compreender a transformação dos recursos pedagógicos em diferentes períodos históricos. Os resultados evidenciaram que a tecnologia, em suas diversas formas, não se limitou a funções instrumentais, mas interferiu diretamente na organização da sala de aula, na relação entre professores e alunos e na construção de memórias escolares. Concluiu-se que, embora a inovação tecnológica tenha ampliado as possibilidades de interação e colaboração, persistiram limitações relacionadas à desigualdade de acesso e à necessidade de formação docente contínua. Além disso, verificou-se que a inserção de novos dispositivos não substituiu por completo os métodos anteriores, mas os ressignificou, mantendo um diálogo entre permanência e mudança. Assim, destacou-se que o futuro da educação requer a articulação entre políticas inclusivas, infraestrutura adequada e uso crítico das tecnologias digitais.
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