DESAFIOS E ESTRATÉGIAS NO ACOLHIMENTO DE PESSOAS TRANS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n7-360Palavras-chave:
Pessoas Transgênero, Atenção Primária à Saúde, Equidade em SaúdeResumo
O acolhimento de pessoas trans na Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil ainda enfrenta barreiras estruturais, simbólicas e institucionais, comprometendo o acesso equitativo e o cuidado humanizado. Apesar de avanços normativos, persistem desafios na efetivação das políticas públicas. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, realizada entre fevereiro e março de 2025, nas bases BVS, SciELO e PubMed. Foram incluídos dez artigos publicados entre 2018 e 2024, que abordavam diretamente o acolhimento de pessoas trans na APS no Brasil. Os principais obstáculos identificados foram o despreparo técnico das equipes de saúde, ausência de protocolos específicos, práticas cisnormativas e violências simbólicas. Por outro lado, estratégias como a escuta ativa, uso do nome social, formação continuada e articulação com redes comunitárias mostraram-se eficazes na promoção do cuidado inclusivo. A superação das desigualdades no acolhimento da população trans exige investimento em formação, protocolos específicos e efetiva implementação da Política Nacional de Saúde Integral LGBT. Fortalecer práticas inclusivas é essencial para garantir equidade e dignidade no cuidado em saúde.