CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONCEITO DE ALMA NO PENSAMENTO DE C.G. JUNG
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n6-089Palavras-chave:
Psicologia Analítica, Alma, Personalidade, Demarcação conceitual, História da PsicologiaResumo
Frente às inúmeras dificuldades derivadas da polissemia presente em diversos conceitos psicológicos, este escrito propõe uma possível demarcação conceitual, na Psicologia Analítica, em relação às noções de alma (Seele) e psique. Com esse propósito, foi realizado um estudo exploratório ao longo das obras de C. G. Jung, no qual nota-se, de antemão, uma aproximação entre os conceitos de alma e personalidade. Partindo dessa aproximação, foram discriminados três momentos centrais no pensamento junguiano, a saber: a) a edificação da teoria dos Complexos Afetivos; b) a ampliação do sistema teórico a partir da hipótese do Inconsciente Coletivo; e, por fim, c) o diálogo hermenêutico com a Alquimia e os estudos sobre projeção. Para cada um desses três momentos identificamos dinâmicas específicas no desenvolvimento e lapidação da noção de alma, bem como afastamentos e aproximações em relação a outros conceitos como Self e Anima mundi.