EDUCAÇÃO COMO ATO DE RESISTÊNCIA: A FORMAÇÃO DOCENTE E O COMBATE À HOMOFOBIA EM UM CURSINHO PRÉ-VESTIBULAR POPULAR
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n5-353Keywords:
Educação Sexual, HomofobiaAbstract
A UNESCO, em 2018, publicou diretrizes para educação sexual nas escolas, enfatizando sua importância desde a infância para promover conhecimento corporal, prevenir doenças e gravidez, e abordar questões de gênero e direitos humanos. No Brasil, embora os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de 1997 incluam orientação sexual, a implementação enfrenta resistência devido a visões conservadoras e falta de obrigatoriedade. O Plano Nacional de Educação (PNE) de 2014 excluiu menções a gênero e sexualidade, dificultando o combate à discriminação. O cursinho pré-vestibular Atena, da UNESP Botucatu, promove discussões sobre temas como homofobia, evidenciando a necessidade de formação docente para abordar gênero e sexualidade. Dados alarmantes, como o alto índice de assassinatos de LGBTs no Brasil, reforçam a urgência de políticas públicas e educação inclusiva.
