DO PROCESSO COLETIVO ESTRUTURAL: ENTRE AS DOUTRINAS ESTADUNIDENSE E BRASILEIRA

Autores

  • Frederico Pereira Maia Autor
  • Tereza Cristina Sorice Baracho Thibau Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n5-300

Palavras-chave:

Processo Estrutural, Litígios Coletivos

Resumo

A partir da segunda metade do século XX, o fenômeno da judicialização de interesses coletivos nos EUA, conhecido como “civil rights litigation movement”, gerou o processo coletivo estrutural, que busca corrigir inconstitucionalidades sistêmicas em organizações, como no precedente Brown vs. Board of Education. Essa técnica, desenvolvida por autores como Fiss, adapta o processo civil tradicional para tutelar litígios complexos, exigindo intervenção judicial prospectiva e dialógica. No Brasil, juristas como Vitorelli e Violin adaptaram o instituto à Constituição de 1988, destacando sua legitimidade e eficácia. Divergências doutrinárias, como as de Rosenberg e Schuck, questionam o potencial transformador e a legitimidade do Judiciário. O processo estrutural é visto como uma ferramenta dialógica que não resolve problemas apenas judicialmente, mas requer cooperação interinstitucional.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2025-05-20

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

MAIA, Frederico Pereira; THIBAU, Tereza Cristina Sorice Baracho. DO PROCESSO COLETIVO ESTRUTURAL: ENTRE AS DOUTRINAS ESTADUNIDENSE E BRASILEIRA. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 5, p. 26180–26209, 2025. DOI: 10.56238/arev7n5-300. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/5264. Acesso em: 5 dez. 2025.