GOVERNANÇA INSTITUCIONAL DA BIOPROSPECÇÃO: DIREITOS, JUSTIÇA E REPARTIÇÃO DE BENEFÍCIOS NO BRASIL E EM CASOS INTERNACIONAIS SELECIONADOS

Autores

  • Andréia Mara Pereira Autor
  • José Maria Ferreira Jardim da Silveira Autor
  • Divina Aparecida Leonel Lunas Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n4-310

Palavras-chave:

Bioprospecção, Nova Economia Institucional (NEI), Regulamentação Ambiental, Estudo de Casos Múltiplos

Resumo

Este artigo analisa práticas de bioprospecção no Brasil e em outros países megabiodiversos, destacando os elevados custos de investimento e os riscos associados ao longo prazo de retorno, o que acarreta altos custos de transação e a necessidade de estruturas de governança mais eficientes. A partir de quatro estudos de caso, envolvendo experiências nacionais e internacionais em contratos de bioprospecção, os resultados demonstram que os marcos regulatórios vigentes, nos contextos analisados, impõem obstáculos à formalização e à condução dos acordos. As diferenças e similitudes entre os casos são sistematizadas em um quadro comparativo, que evidencia os principais pontos fortes e limitações das iniciativas. Sob a perspectiva da Nova Economia Institucional (NEI), observou-se que contratos estruturados de forma híbrida revelam maior eficiência na coordenação entre os atores. Conclui-se que há espaço para o fortalecimento das atividades de bioprospecção por meio da construção de um framework nacional e internacional baseado em regulamentações mais claras, flexíveis e adaptadas à complexidade desses processos.

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Publicado

2025-04-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

PEREIRA, Andréia Mara; DA SILVEIRA, José Maria Ferreira Jardim; LUNAS, Divina Aparecida Leonel. GOVERNANÇA INSTITUCIONAL DA BIOPROSPECÇÃO: DIREITOS, JUSTIÇA E REPARTIÇÃO DE BENEFÍCIOS NO BRASIL E EM CASOS INTERNACIONAIS SELECIONADOS. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 4, p. 21011–21040, 2025. DOI: 10.56238/arev7n4-310. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/4770. Acesso em: 8 dez. 2025.