BEIJA-FLOR: QUANDO A APROXIMAÇÃO COM O CONTEXTO PROFISSIONAL DE FUTUROS PROFESSORES E PROFESSORAS OCORRE NA INTERFACE ENTRE O ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n3-093Keywords:
Práxis docente, Projetos de Investigação-ação, Formação de Professores, ExtensãoAbstract
Este texto tem como objetivo analisar os impactos do projeto Beija-flor na formação de professores pesquisadores, com foco em sua práxis pedagógica na interface entre ensino, pesquisa e extensão. O Circuito Beija-flor é um projeto de ensino e extensão que envolve a comunidade educativa interna e externa do Instituto Federal Goiano. No decorrer do projeto, estudantes de Licenciatura que estão em estágio ou participam de programas como Residência Pedagógica e PIBID são orientados de forma colaborativa por professores do IF Goiano e da educação básica para o desenvolvimento de projetos de investigação-ação. Esses projetos têm como foco estratégias e recursos didáticos baseados em questões socioambientais e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Dessa forma, por meio da imersão supervisionada na escola, os(as) licenciandos(as) problematizam necessidades educativas, levantam hipóteses, elaboram e desenvolvem projetos, culminando na realização de estações pedagógicas no Circuito Beija-flor. Essas estações envolvem tanto a escola onde realizam os estágios, quanto outras instituições, abrangendo, em média, oito escolas e, aproximadamente, 800 estudantes por edição. Os resultados evidenciam que o projeto Beija-flor fortalece a formação de professores ao integrar ensino, pesquisa e extensão, proporcionando uma imersão prática dos(as) licenciandos(as) na realidade escolar. A iniciativa estimula a postura investigativa, a inovação pedagógica e o diálogo entre professores formadores e docentes da educação básica. No entanto, desafios, como a dificuldade de participação dos estudantes trabalhadores e a necessidade de ampliar o alcance do projeto, indicam caminhos para seu aprimoramento.