CONDENADAS PELA COR – A DISPARIDADE RACIAL NA VIOLÊNCIA DE GÊNERO CONTRA MULHERES NEGRAS E A OMISSÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS A PARTIR DO “FASCISMO DA COR” NO BRASIL

Autores/as

  • Antonio Nacílio Sousa dos Santos Autor/a
  • Lígia Camolesi Toniolo Autor/a
  • Marco Túlio de Sousa Nascimento Autor/a
  • Lucielys Assunção Costa Magalhães Autor/a
  • Felix William Medeiros Campos Autor/a
  • André Silva de Carvalho Autor/a
  • Dilcinéa dos Santos Reis Autor/a
  • Brenda Amaral Machado Autor/a
  • Bianca Daniela de Souza Carpanedo Autor/a
  • Priscila dos Santos Peixoto Autor/a
  • Paulo Roberto de Souza Junior Autor/a
  • Marcus Antonio Cunha Bezerra Autor/a
  • Terezinha Sirley Ribeiro Sousa Autor/a
  • Douglas Luiz de Oliveira Moura Autor/a
  • José Neto de Oliveira Felippe Autor/a
  • Edicleuma de Oliveira Souza Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n1-260

Palabras clave:

Violência de Gênero, Mulheres Negras, Racismo Estrutural, Fascismo da Cor

Resumen

Diante de uma sociedade marcadamente racista, machista e patriarcal, como é o caso da brasileira, os dados do Mapa Nacional da Violência de Gênero revelam que as mulheres negras, dentro de seu grupo de gênero, são as principais vítimas de homicídios no país, de forma expressiva. Os dados estatísticos foram obtidos por meio de diversas bases, incluindo a saúde (DataSUS – SIM e Sinan), a segurança pública (Sinesp) e a justiça (CNJ – DataJus), além da Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher, realizada pelo Instituto de Pesquisa DataSenado, e do Observatório da Mulher contra a Violência. Frente a essa realidade, indaga-se: o assassinato de mulheres negras no Brasil é reflexo do “Fascismo da cor”, que perpetua a violência racial e de gênero, evidenciando a negligência das políticas públicas em enfrentar essa questão estrutural? Para responder a essa questão, os dados coletados foram analisados à luz da obra “O Fascismo da Cor”, de Muniz Sodré (2023), e de outros autores como Nascimento (2016), Lerner (2019), Hunt (2009), Gomes (2019) e Moore (2015). A pesquisa adota uma abordagem qualitativa, de cunho bibliográfico, conforme Minayo (2007) e Gil (2008), e compreensiva, com base em Weber (2009). A análise dos dados evidenciou que as mulheres negras são desproporcionalmente vitimadas por homicídios no Brasil, sendo alvo de uma violência que combina racismo estrutural e desigualdade de gênero. Essa realidade é reflexo do “fascismo da cor”, conceito que aponta para a confluência de discriminações baseadas na cor e no gênero. Além disso, observou-se a insuficiência de políticas públicas voltadas para a proteção desse grupo, destacando o papel das estruturas institucionais na manutenção dessa violência.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Publicado

2025-01-31

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

DOS SANTOS, Antonio Nacílio Sousa et al. CONDENADAS PELA COR – A DISPARIDADE RACIAL NA VIOLÊNCIA DE GÊNERO CONTRA MULHERES NEGRAS E A OMISSÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS A PARTIR DO “FASCISMO DA COR” NO BRASIL. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 1, p. 4407–4436, 2025. DOI: 10.56238/arev7n1-260. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/3084. Acesso em: 5 dec. 2025.