PRÁTICAS DISCURSIVAS ANTIGÊNERO NO INSTAGRAM: UMA ANÁLISE DE COMENTÁRIOS EM POSTAGEM DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Autores

  • Leonardo Correia Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev6n4-448

Palavras-chave:

Antigênero, LGBT, Análise Crítica do Discurso, Cisheteronormatividade

Resumo

No campo do direito, pessoas LGBTI+ tem vivenciado diversos processos de exclusão e estigmatização por motivo de identidade de gênero e de orientação sexual, precisando travar inúmeras disputas no âmbito do judiciário para terem seus direitos reconhecidos. Neste ponto, tem-se uma atuação importante do Supremo Tribunal Federal (STF) durante os últimos anos. O objetivo deste ensaio consistiu em realizar uma Análise Crítica do Discurso (ACD) a partir das manifestações sociais veiculadas no Instagram, vide comentários relativos à publicação em celebração ao Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+ realizada pelo perfil institucional oficial da Corte em junho de 2023. Pretendeu-se, para o feito, ter como base os estudos de gênero não somente no campo das elaborações das existências de mulheres, mas na conformação de um sistema que associa papeis, performatividades, sexualidades e poder, ou seja, um salto analítico para visualizarmos as interferências da construção de gênero em todos os corpos que habitam esta sociedade. A análise foi operacionalizada pelas categorias de análise do significado representacional, a partir das categorias linguísticas da interdiscursividade e os modos de operação da ideologia. Como resultado, observamos que discurso antigênero é, sobretudo, cisheteronormativo e lgbtfóbico, posicionando as pessoas que integram a comunidade LGBTI+ na invisibilidade, abjeção e exclusão.

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Publicado

2024-12-27

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

CORREIA , Leonardo. PRÁTICAS DISCURSIVAS ANTIGÊNERO NO INSTAGRAM: UMA ANÁLISE DE COMENTÁRIOS EM POSTAGEM DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ARACÊ , [S. l.], v. 6, n. 4, p. 18688–18702, 2024. DOI: 10.56238/arev6n4-448. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/2580. Acesso em: 7 dez. 2025.