PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES DE SAÚDE: PANORAMA E ANÁLISE GERAL NO ESTADO DE SERGIPE
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n12-215Palavras-chave:
Práticas Integrativas, Saúde, TratamentoResumo
As Práticas Integrativas e Complementares (PICS) contemplam sistemas em saúde complexos e que visam recursos terapêuticos que estimulem os mecanismos naturais de prevenção e recuperação fugindo do escopo da medicina convencional. A implementação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS encontram um cenário mundial favorável para o seu crescimento devido a diversos fatores, dentre eles, o princípio holístico e a busca da população por essa forma de tratamento. O objetivo deste trabalho foi realizar uma análise da tendência da quantidade das PICS realizadas nas Unidades básicas de saúde de Sergipe de 2017 a 2023, associando com a cobertura da atenção primária. Foi realizada análise de dados secundários através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), como forma de organização no período de junho de 2017 a Novembro de 2025 por segmento de saúde no estado. A obtenção dos dados se deu de forma descritiva e correlativa por meio de análise temporal. A capital Aracaju foi a que mais executou as práticas integrativas e complementares no período analisado, seguida do município de Nossa Senhora do Socorro, não sendo possível estabelecer uma associação entre o número de práticas e a cobertura de atenção primária. Pacientes e profissionais da Saúde valorizam e apoiam a oferta das PICS, no SUS, porém, a maioria dos, não estão capacitados para exercer estas Práticas, porque os cursos de Graduação não ministram disciplinas que explicam as formas de tratamento que fogem do escopo das grades curriculares convencionais.
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