NEURODIVERSIDADE E BELEZA: DIFICULDADES E SOLUÇÕES PARA O AMBIENTE DE SALÃO DE BELEZA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n53-161Palavras-chave:
Neurodiversidade, Acessibilidade Sensorial, Salões de Beleza, Inclusão, Práticas ProfissionaisResumo
O presente estudo sintetiza evidências sobre as dificuldades sensoriais enfrentadas por pessoas neurodivergentes em salões de beleza e propõe medidas práticas para promover acessibilidade sensorial, comunicação empática e governança responsável, mediante revisão bibliográfica que articulou achados de neurociência, terapia ocupacional e gestão de serviços, os resultados apontam gatilhos recorrentes como ruído contínuo, fragrâncias voláteis, toques inesperados e iluminação inadequada, elementos que elevam a carga cognitiva e reduzem a tolerância a procedimentos estéticos, diante desse quadro recomenda-se a implementação de protocolos previsíveis, formulários de triagem no agendamento, horários com menor fluxo, kits sensoriais opcionais, ajustes ambientais (controle de som, ventilação e iluminação) e programas de capacitação continuada para profissionais, além de práticas éticas para coleta e proteção de informações sensoriais e de parcerias técnicas com terapeutas ocupacionais para validar intervenções, ressalta-se que investimentos moderados em adaptação tendem a gerar retorno por fidelização e diferenciação de mercado, conclui-se que a combinação de ajustes físicos, formação profissional e comunicação estruturada constitui roteiro operacional viável para transformar o atendimento estético em experiência inclusiva e dignificante para clientes com diferentes perfis perceptivos.
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