LINFOMA DE HODGKIN – OS DESAFIOS PARA O DIAGNÓSTICO PRECOCE E TRATAMENTO

Resumo

Linfoma de Hodgkin é uma neoplasia que ocorre nos sistema linfático, se origina a partir das células B, ocasionando o surgimento de massas tumorais e é caracterizada pela presença de células Reed-Sternberg (RS), essas células possuem dois lobos e são marcadas pela presença de um pano de fundo rosa reacional. A causa exata do LH é desconhecida, mas nota-se que até 50% dos casos há relação com infecção pelo vírus Epstein-Barr (EBV), já os outros fatores incluem histórico familiar que podem aumentar o risco de desenvolver a doença, idade, sexo, doenças autoimunes e pacientes imunossuprimidos. Os sintomas sistêmicos incluem febre, sudorese noturna e perda de apetite, resultando em perda ponderal não intencional (> 10% do peso corporal nos 6 meses anteriores), que são chamados "sintomas B". O objetivo desse estudo foi realizar a investigação dos fatores de desenvolvimento do linfoma de hodgkin, sua predominância e as dificuldades do seu diagnóstico precoce. E objetivos específicos foi a análise da diferença dos respectivos linfomas de hodgkin e não-hodgkin, análise da etiologia e seus mecanismos de ação e investigação dos casos e prevalências. O LH apresenta maior prevalência em jovens adultos de 15 a 40 anos e pode ocorrer um aumento da incidência nas pessoas acima de 60 anos, e é dividido em quatro subtipos: esclerose nodular, celularidade mista, rico em linfócitos e depleção linfocitária. Um fato importante, é que o linfoma de Hodgkin com predomínio linfocítico nodular é tratado de forma diferente dos tipos clássicos, devido às suas características específicas, como crescimento lento e marcadores específicos. Apesar do LH não ser comum e não possuir sintomas tão específicos, o diagnóstico precoce e fidedigno, é necessário para a realização do tratamento de forma correta, ressaltando que a identificação do estadiamento é muito importante para definir o tratamento adequado. Espera-se a partir desta análise contribuir para a ampliação do conhecimento sobre o tema, por se tratar de uma neoplasia rara, ainda constam muitas lacunas sobre a patologia. Abordando estratégias que facilitem o diagnóstico precoce, implementação de protocolos em unidades de saúde, como campanhas de conscientização, investimentos em infraestrutura laboratorial e profissionais capacitados na identificação dos sinais e sintomas, durante a triagem para encaminhamento aos especialistas e exames específicos.