CURRÍCULO INTEGRADO NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: UMA ABORDAGEM HUMANIZADORA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n50-098Palavras-chave:
Formação Crítica, Projeto Integrador, Emancipação, Saberes Escolares, Educação CidadãResumo
Este artigo teve como objetivo analisar as contribuições, os desafios e os limites da prática do currículo integrado como estratégia para a formação integral dos estudantes no âmbito da educação profissional técnica de nível médio. A investigação abordou o tema da articulação curricular orientada à emancipação humana, discutindo suas possibilidades formativas e os entraves que comprometem sua efetivação como prática pedagógica. Para tanto, a pesquisa se fundamentou em uma abordagem bibliográfica, sustentada por autores que tratam da integração curricular e da humanização da educação profissional, com destaque para textos produzidos entre os anos de 2020 e 2024. As fontes selecionadas permitiram examinar a concepção do currículo integrado como mediação entre saberes escolares e experiências sociais, bem como os limites estruturais, políticos e pedagógicos que dificultaram a superação do modelo fragmentado de ensino. Constatou-se que, embora haja discursos favoráveis à formação ampliada e crítica, persistiram práticas marcadas por instrumentalização, tecnicismo e descontinuidade institucional. Em síntese, concluiu-se que a efetivação de um currículo integrador demandou a reestruturação do trabalho pedagógico, o comprometimento ético-político da instituição e o reconhecimento dos estudantes como sujeitos históricos. Como desdobramento, o estudo apontou a necessidade de aprofundar pesquisas sobre os impactos das políticas educacionais na organização curricular e sobre as condições concretas para a implementação de práticas formativas humanizadoras.