NOVAS ESTRATÉGIAS NO MANEJO ANTICOAGULANTE DA FIBRILAÇÃO ATRIAL: COMPARAÇÃO ENTRE NOACS E ANTICOAGULANTES CLÁSSICOS
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n50-025Palavras-chave:
Fibrilação atrial, Anticoagulantes orais diretos, Varfarina, NOACs, Acidente vascular cerebral, Manejo anticoagulanteResumo
A fibrilação atrial (FA) é a arritmia cardíaca mais prevalente na prática clínica, associada a um risco significativamente aumentado de acidente vascular cerebral (AVC) e eventos tromboembólicos. A varfarina, anticoagulante oral clássico, foi amplamente utilizada por décadas, mas suas limitações, como a necessidade de monitoramento frequente do INR e as numerosas interações medicamentosas e alimentares, comprometem sua eficácia e adesão. Os anticoagulantes orais diretos (NOACs) surgem como uma alternativa moderna, eficaz e segura, com vantagens comprovadas em estudos clínicos recentes. Esta revisão tem como objetivo analisar as estratégias contemporâneas de anticoagulação na FA, com ênfase na comparação entre NOACs e varfarina em termos de eficácia, segurança, adesão terapêutica e custo-efetividade. Os dados disponíveis indicam que os NOACs apresentam perfil clínico superior, especialmente na redução de hemorragias intracranianas e na praticidade do regime terapêutico. No entanto, desafios relacionados à individualização do tratamento e à acessibilidade nos sistemas públicos de saúde ainda limitam sua aplicação plena. A incorporação racional dos NOACs pode representar um avanço significativo na prevenção de complicações e na melhora da qualidade de vida dos pacientes com FA.