METODOLOGIAS ATIVAS NO ENSINO FUNDAMENTAL: TRANSFORMANDO A SALA DE AULA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n50-018Palavras-chave:
Mediação Pedagógica, Interdisciplinaridade, Protagonismo Estudantil, Reorganização Curricular, Gestão EducacionalResumo
O presente artigo teve como objetivo analisar as contribuições das metodologias ativas para o Ensino Fundamental II em escolas de tempo integral, considerando sua relação com a reconfiguração das práticas pedagógicas e avaliativas. Abordou-se o tema da aprendizagem baseada em problemas, da inovação no ensino de Ciências e Matemática e da avaliação formativa como elementos articuladores de uma proposta educacional centrada no estudante. A pesquisa foi de natureza qualitativa, com enfoque bibliográfico, fundamentando-se na análise de produções acadêmicas publicadas entre 2020 e 2025, coletadas em bases reconhecidas como a Scielo. Foram adotadas etapas de seleção, leitura crítica e categorização temática das fontes. Constatou-se que a adoção das metodologias ativas em escolas de tempo integral promoveu maior engajamento discente, favoreceu a autonomia na aprendizagem e reconfigurou o papel docente como mediador do conhecimento. No entanto, identificaram-se limites estruturais e formativos que comprometem a estruturação dessas práticas, como a carência de políticas públicas e a insuficiente formação docente. Concluiu-se que a integração entre tempo escolar ampliado, metodologias participativas e avaliação formativa oferece um caminho viável para a efetivação de uma educação mais significativa, desde que acompanhada de suporte institucional e investimento na formação docente.