A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA HUMANITÁRIA PARA A REDUÇÃO DE DANOS EM CASOS DE DESASTRES NATURAIS
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n47-117Palavras-chave:
Fisioterapia humanitária, Emergências, Gestão de riscos, Saúde coletiva, Desastres naturaisResumo
A crescente frequência e intensidade dos desastres naturais têm ampliado a necessidade de respostas em saúde pública que sejam abrangentes e integradas. Neste cenário, a fisioterapia emerge como uma prática essencial para a redução de danos e a recuperação das populações afetadas. Este estudo, conduzido por meio de uma revisão bibliográfica qualitativa, analisou produções científicas e documentos técnicos relacionados à atuação da fisioterapia em emergências e desastres. Os achados indicam que a atuação fisioterapêutica, ao se expandir para além da reabilitação convencional, contribui diretamente para a manutenção da funcionalidade, a prevenção de incapacidades e o fortalecimento da saúde comunitária. A abordagem coletiva e interdisciplinar, apoiada por práticas de vigilância e promoção da saúde, mostrou-se fundamental para enfrentar os impactos físicos, emocionais e sociais gerados pelos desastres. A integração da fisioterapia aos planos de resposta e aos sistemas de defesa civil ainda é um desafio, sendo necessária a construção de políticas públicas que reconheçam seu papel estratégico. Investir na formação específica dos fisioterapeutas e fomentar a atuação em rede com outras áreas da saúde e do setor humanitário são caminhos para consolidar uma prática mais efetiva e alinhada aos princípios da equidade e da integralidade do cuidado. A fisioterapia, ao contribuir com a recuperação funcional e com a promoção da resiliência das comunidades, torna-se um elemento indispensável nas estratégias de resposta humanitária e nos processos de reconstrução pós-desastre.