ABORDAGENS FARMACOLÓGICAS NO TRATAMENTO DA DOENÇA DE PARKINSON: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n45-009Palavras-chave:
Doença de Parkinson, Terapia farmacológica, Tratamento combinado, EficáciaResumo
A doença de Parkinson (DP) é uma condição neurodegenerativa progressiva que afeta os movimentos, e seu tratamento envolve medicamentos, terapias complementares e, em casos específicos, intervenções como a estimulação cerebral profunda, visando melhorar a qualidade de vida do paciente. Nesta perspectiva, o presente estudo teve como objetivo, analisar as abordagens farmacológicas no tratamento da DP, com ênfase na eficácia, segurança e impacto sobre os sintomas motores e não motores. Tratou-se de uma revisão integrativa da literatura, cujas buscas de dados foram realizadas nas bases de dados PUBMED, SCIELO e LILACS. Inicialmente foram localizados um total de 442 artigos, e após triagem e seleção criteriosa, cerca de 08 artigos foram escolhidos para compor esta revisão. Foram avaliados 4.764 indivíduos, sendo a maioria do sexo masculino, com idade entre 50 e 70 anos. Dentre as medicações utilizadas, houve maior destaque para o Levodopa, tanto em monoterapia quanto em combinação com outro fármaco. Os estudos mostram que a levodopa, isolada ou combinada, é eficaz nos sintomas motores, mas não impacta a progressão da doença. A terapia intrajejunal e a combinação com selegilina oferecem benefícios adicionais, enquanto flavonoides podem complementar o tratamento. Já a isradipina não demonstrou eficácia na progressão da doença. Conclui-se que a abordagem farmacológica da DP continua a ser fundamental para o manejo dos sintomas motores e não motores, sendo a levodopa o pilar do tratamento, complementada por terapias combinadas e novos agentes que oferecem benefícios adicionais em determinados contextos.