Manifestações clínicas e o manejo da infecção congênita pelo Zika Vírus: Uma revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv15n39-046Palavras-chave:
Zika Vírus, Quadro Clínico, PediatriaResumo
Objetivo: O objetivo geral do presente estudo consiste em analisar a produção científica acerca da Infecção Congênita pelo Zika Vírus, buscando identificar as principais manifestações clínicas, bem como os principais métodos utilizados no tratamento dessa patologia. Metodologia: É uma revisão sistemática focada em entender os aspectos principais da Infecção Congênita pelo Zika Vírus. A pesquisa foi guiada pela pergunta: “Quais são os principais sinais e sintomas da infecção congênita pelo Zika Vírus na população pediátrica, bem como quais são os recursos terapêuticos utilizados na prática clínica?” . Para encontrar respostas, foram realizadas buscas na base de dados PubMed usando três descritores combinados com o termo booleano “AND”. Isso resultou em 010 artigos. Sendo selecionado 12 artigos para análise. Resultados: A síndrome congênita do Zika (SCZ) emerge como um desafio complexo e multifacetado, cujas implicações vão além das fronteiras da saúde pública. Os bebês expostos ao vírus Zika durante a gestação enfrentam uma série de manifestações clínicas, desde a microcefalia até anomalias oculares e distúrbios neurológicos. A prevenção, portanto, assume um papel crucial: educar mulheres grávidas sobre os riscos e promover medidas de proteção, como o uso de repelentes e redes mosquiteiros, é imperativo. Conclusão: Embora ainda não disponhamos de uma vacina licenciada contra o Zika, os esforços de pesquisa continuam a explorar essa possibilidade. Além disso, a vigilância a longo prazo é essencial para compreender completamente os efeitos do vírus. Nesse cenário, a conscientização, a colaboração interdisciplinar e o compromisso com o bem-estar das futuras gerações são nossos melhores aliados na luta contra essa síndrome potencialmente devastadora.