PREVALÊNCIA DAS ALTERAÇÕES DO TESTE DE EMISSÕES OTOACÚSTICAS EM RECÉM-NASCIDOS E OS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO ASSOCIADOS
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n51-084Palavras-chave:
Teste de Emissões Otoacústicas, Recém-Nascido, Prevalência, Fatores de Risco, Diagnóstico Precoce, Perda AuditivaResumo
A audição é uma importante função sensorial, permitindo que a criança adquira seu desenvolvimento global e da linguagem oral. A incidência da perda auditiva neurossensorial varia de acordo com a presença dos fatores de risco apresentados pelo recém-nascido, e pode impactar negativamente na vida do mesmo. Programas de triagem auditiva neonatal possibilitam a detecção da deficiência auditiva nos primeiros dias após o nascimento, realizando uma avaliação rápida e eficaz para detectar as patologias da audição, o que melhorou o manejo das crianças afetadas, reabilitando-as em seus estágios iniciais. As técnicas usadas principalmente incluem respostas auditivas automatizadas do tronco encefálico e emissões otoacústicas que fornecem registros não invasivos da atividade auditiva fisiológica e são facilmente realizadas. Em suma, para melhores resultados, a identificação dos fatores de risco, o diagnóstico adequado e oportuno e a intervenção precoces, resultam em melhores níveis de habilidades linguísticas, acadêmicas e sociais da criança. Este trabalho teve como objetivo descrever a prevalência das alterações no Teste de Emissões Otoacústicas na população estudada realizados no Hospital Regional de Presidente Prudente nos anos de 2020 a 2022, relacionando com os principais indicadores de riscos, além de exaltar os benefícios dos programas de triagem.
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