PERCEPCIÓN DE LOS EDUCADORES SOBRE LA IMPORTANCIA DE LA EDUCACIÓN AMBIENTAL EN LA FORMACIÓN TÉCNICA DE UN INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n51-020Palabras clave:
Educación Ambiental, Formación Técnica, Percepción Docente, Sostenibilidad, Estrategias PedagógicasResumen
Este estudio analiza las percepciones de los educadores del Instituto Federal del Norte de Minas Gerais (IFNMG), campus Salinas, sobre la importancia de la educación ambiental (EA) en la formación técnica. Con un enfoque mixto que involucró a 54 docentes, los resultados muestran que el 65% considera la EA “muy importante” y el 33% “importante” para la conciencia ambiental de los estudiantes, en línea con la Ley nº 9.795/1999 (Brasil, 1999). La EA se reconoce como crucial para formar profesionales éticos y sostenibles en áreas como metalurgia, agropecuaria y tecnología, donde los impactos ambientales son significativos (Reigota, 2019). Sin embargo, obstáculos como la falta de capacitación docente (40%), infraestructura inadecuada (28%), resistencia estudiantil (17%) y tiempo curricular limitado (12%) dificultan su implementación. La receptividad de los estudiantes fue considerada “fundamental” por el 37% de los educadores, aunque el 20% la calificó como “prescindible” y el 9% como “irrelevante”. Las estrategias pedagógicas fueron evaluadas como “altamente efectivas” por el 26% y “moderadamente efectivas” por el 28%, pero el 46% las juzgó “poco efectivas” o “ineficaces”, destacando la necesidad de innovación. Se proponen proyectos interdisciplinarios, talleres prácticos y asociaciones comunitarias para integrar la EA de manera más contextualizada, promoviendo una formación técnica alineada con las demandas de sostenibilidad (Carvalho, 2023; Kolb, 2014).
Descargas
Referencias
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 1988.
BRASIL. Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 2008.
BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 1999. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm. Acesso em: 05 de jan. 2025.
BRASIL. Ministério da Educação. Educação Ambiental por um Brasil sustentável: ProNEA, marcos legais e normativos. Brasília: MMA, 2004.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC, 1997.
BRASIL. Resolução CNE/CEB nº 6, de 20 de setembro de 2012. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Diário Oficial da União, Brasília, 2012.
CARVALHO, I. C. de M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2021.
CARVALHO, I. C. de M. Educação ambiental: pesquisa e desafios. Porto Alegre: Artmed, 2023.
CASTIONI, R.; CARVALHO, R. F. Capital social, trabalho e educação profissional e tecnológica: desafios para os Institutos Federais. In: CASTIONI, R.; SOUZA, E. C. L. (Org.). Institutos Federais: os desafios da institucionalização. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2019. p. 17-44.
CIAVATTA, M. Ensino médio integrado: concepção e contradições. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2021.
CRESWELL, J. W. Pesquisa de métodos mistos. Porto Alegre: Penso, 2021.
DEWEY, J. Experience and education. New York: Macmillan, 1938.
DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. 9. ed. São Paulo: Gaia, 2014.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2019.
GUIMARÃES, M. A dimensão ambiental na educação. 3. ed. Campinas: Papirus, 2004.
KOLB, D. A. Experiential learning: Experience as the source of learning and development. 2. ed. Upper Saddle River: Pearson Education, 2014.
LAYRARGUES, P. P. Identidades da educação ambiental brasileira. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004.
LEFF, E. Epistemologia ambiental. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2016.
LOUREIRO, C. F. B. Trajetória e fundamentos da educação ambiental. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2019.
LOUREIRO, C. F. B.; SILVA, A. M. da. Educação ambiental e desenvolvimento comunitário. São Paulo: Cortez, 2010.
MANFRINATO, M. H. V. Proposta de organização curricular em curso técnico profissionalizante meio ambiente e educação ambiental: um estudo de caso. 2016. Tese (Doutorado em Engenharia) Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2016.
MOREIRA, J. A. Educação ambiental na formação técnica: desafios e perspectivas. Revista Brasileira de Educação Ambiental, v. 14, n. 2, p. 4560, 2019.
MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 11. ed. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2017.
OLIVEIRA, J. A. de. A percepção dos educadores sobre a importância da educação ambiental na formação técnica em um Instituto Federal de Minas Gerais. Dissertação (Mestrado em Ciências da Educação) – Facultad Interamericana de Ciencias Sociales, Assunção, 2025.
PAPERT, S. Mindstorms: children, computers, and powerful ideas. 2. ed. New York: Basic Books, 1993.
REIGOTA, M. Educação ambiental: pesquisa e desafios. São Paulo: Cortez, 2019.
REIGOTA, M. O que é educação ambiental? São Paulo: Brasiliense, 2012.
SATO, M. Educação ambiental. São Carlos: Rima, 2005.
SORRENTINO, M. Educação ambiental como política pública. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 285-299, maio/ago. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022005000200009. Acesso em: 20 mai. 2025. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-97022005000200010
TILBURY, D. Environmental education for sustainability: Defining the new focus of environmental education in the 1990s. Environmental Education Research, v. 8, n. 2, p. 195212, 2002.
TOZONI-REIS, M. F. C.; REIGOTA, M. A formação de professores para a educação ambiental: um desafio para a educação profissional. Revista Brasileira de Educação Ambiental, v. 7, n. 1, p. 3245, 2012.