FEIRA DE CIÊNCIAS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA NA FORMAÇÃO ATIVA E INTEGRAL NAS SÉRIES INICIAIS
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n50-080Palavras-chave:
Anatomia, Aprendizagem Ativa, Educação em Saúde, Ensino Fundamental, Saúde Sexual e ReprodutivaResumo
INTRODUÇÃO: O ensino tradicional no Brasil ainda privilegia a absorção passiva de conteúdos, reduzindo o protagonismo do aluno. Em contraste, a abordagem sociointeracionista defende a construção ativa do conhecimento por meio de práticas interativas, como as Feiras de Ciências. OBJETIVO: Avaliar a satisfação dos alunos do ensino fundamental I após participarem de uma ação educativa interativa, utilizando a Feira de Ciências como estratégia para o ensino dos sistemas reprodutores masculino e feminino. MÉTODOS: Foi realizada uma pesquisa com questionários autoaplicados por alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental I, com idades entre 6 e 14 anos, em uma escola municipal. Os dados quantitativos e qualitativos foram analisados por meio de tabulação no Microsoft Excel (versão 2024) e da triangulação metodológica. RESULTADOS: Foram analisados 162 questionários de seis turmas, considerando a distribuição por ano escolar. Os dados indicam preferência pela Estação Jogos Anatômicos, enquanto a Estação de Higiene Corporal, que envolvia banho em bonecos, teve menor adesão. No entanto, as opiniões variaram, demonstrando percepções divergentes entre os alunos. DISCUSSÃO: Os resultados evidenciam um alto nível de satisfação, reforçando o impacto positivo da Feira na aprendizagem e no interesse pelas ciências da saúde. Além disso, as evidências orientam melhorias para edições futuras e apontam potencial para a expansão do projeto em outras escolas públicas. CONCLUSÃO: Por promover a interação entre diferentes agentes educacionais e estimular o aprendizado de forma ativa e colaborativa, a Feira de Ciências rompe com os padrões tradicionais de educação e satisfaz as expectativas dos alunos.