DEMARCAÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS E O MARCO TEMPORAL: UMA ANÁLISE DA LEI Nº 14.701/23

Autores/as

  • Igor José Casotti Autor/a
  • Felipe Silva Florentino Autor/a
  • Kalena da Silva de Castro Benevides Autor/a
  • Dalila Fernandes Vieira Sbardelotto Autor/a
  • Amanda Lopes Cana Verde Autor/a
  • Lucas Feliciano Cavalheiro Autor/a
  • Lidiléia Viegas Tenório da Silva Autor/a
  • João Victor Barroso Nascimento Teixeira e Souxa Autor/a
  • Najla Ferreira Jbara Autor/a
  • Telma Salgueiro Braga de Lima Autor/a
  • Alexandre Kazuo Leandro Nishimura Autor/a
  • Vinicius Martins Ferreira Autor/a
  • Liane Medeiros Kanashiro Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/levv16n47-038

Palabras clave:

Marco temporal, Povos indígenas, Judicialização

Resumen

O direito ao território é fundamental para a sobrevivência cultural e física dos povos indígenas, sendo garantido pela Constituição de 1988. No entanto, desafios persistem devido à resistência de interesses econômicos e políticos que contestam a demarcação. O objetivo geral deste trabalho é analisar a constitucionalidade e os efeitos da utilização da tese do marco temporal na judicialização dos processos administrativos de demarcação de terras indígenas no Brasil. Além disso, busca-se como objetivos específicos: analisar as decisões do Supremo Tribunal Federal sobre o tema, destacando as controvérsias e os impactos dessas decisões para os povos indígenas; analisar as implicações da Lei nº 14.701/23 para a regulamentação da demarcação de terras indígenas no Brasil. A metodologia utilizada para a elaboração deste trabalho baseia-se em uma abordagem qualitativa, com revisão bibliográfica e análise documental de leis, artigos jurídicos, relatórios institucionais e outros documentos relevantes sobre a temática. Os resultados indicaram que a tese do marco temporal enfraquece a proteção constitucional das terras indígenas, gerando incertezas jurídicas e intensificando a judicialização. A Lei nº 14.701/23, apesar de estabelecer novas diretrizes, não resolve completamente os conflitos entre os direitos indígenas e interesses econômicos. As decisões do STF agravaram a vulnerabilidade das comunidades indígenas e podem violar compromissos internacionais do Brasil. Embora o objetivo tenha sido alcançado, a efetividade da legislação depende de sua implementação prática, sendo recomendada a análise futura da implementação da nova legislação e das repercussões internacionais dessas políticas.

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Publicado

2025-04-15

Cómo citar

CASOTTI, Igor José et al. DEMARCAÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS E O MARCO TEMPORAL: UMA ANÁLISE DA LEI Nº 14.701/23. LUMEN ET VIRTUS, [S. l.], v. 16, n. 47, p. 3453–3472, 2025. DOI: 10.56238/levv16n47-038. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/LEV/article/view/4440. Acesso em: 5 dec. 2025.