TOXOPLASMOSE CONGÊNITA: REVISÃO SISTEMÁTICA SOBRE EPIDEMIOLOGIA, MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E DIAGNÓSTICO NA PEDIATRIA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n47-015Palabras clave:
Pediatria, Toxoplasmose Congênita, Tratamento, DiagnósticoResumen
Objetivo: O objetivo geral do presente estudo consiste em analisar a produção científica acerca da toxoplasmose congênita na pediatria, buscando identificar os principais métodos utilizados no diagnóstico e tratamento dessa patologia. Metodologia: É uma revisão sistemática focada em entender os principais aspectos que permeiam a toxoplasmose congênita na população pediátrica. A pesquisa foi guiada pela pergunta: “Quais são os principais aspectos que permeiam o desenvolvimento da toxoplasmose congênita na pediatria, bem como quais são as principais repercussões clínicas e os métodos diagnósticos e terapêuticos utilizados na prática clínica?”. Para encontrar respostas, foram realizadas buscas na base de dados PubMed usando seis descritores combinados com o termo booleano “AND”. Isso resultou em 91 artigos. Sendo selecionado 20 artigos para análise e utilizados 10 artigos para compor a coletânea. Resultados: A Toxoplasmose Congênita continua sendo um problema de saúde pública importante, devido às potenciais complicações graves que apresenta para o feto e o recém-nascido. A redução na soroprevalência em algumas regiões evidencia avanços, mas ressalta a necessidade de ampliar estratégias preventivas, especialmente entre mulheres em idade fértil. A transmissão vertical de Toxoplasma gondii está diretamente relacionada à idade gestacional da infecção materna, sendo mais grave quando ocorre no início da gravidez. Embora o tratamento com medicamentos antiparasitários seja eficaz na redução das sequelas, ele possui limitações e desafios, como efeitos adversos e ineficiência contra estágios latentes do parasita. Conclusão: Portanto, conclui-se que os esforços combinando triagem precoce, educação da população, acesso a terapias e desenvolvimento de novas intervenções, como vacinas, são cruciais. A abordagem integrada e multidisciplinar é essencial para reduzir a carga global da doença e melhorar os desfechos para mães e recém-nascidos afetados.