RECOMENDACIONES DE MEJORA DEL DEFENSORES DEL PUEBLO
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n54-155Palabras clave:
Recomendación de Mejora, Defensor del Pueblo, Resolución de Problemas, Modelo de GestiónResumen
La Nueva Gestión Pública ha ejercido una fuerte influencia en la forma en que se gestionan las organizaciones, buscando implementar modelos de gestión que orienten hacia la eficacia de la acción estatal y la obtención de resultados para los ciudadanos. Los modelos de gestión de alta madurez promueven la innovación organizacional de manera sistemática y anticipatoria, siendo las oficinas del defensor del pueblo una fuente importante de innovación a través de recomendaciones para la mejora organizacional (RM). Recomendar mejoras es una de las competencias legales de la Oficina del Defensor del Pueblo. Este artículo teórico-metodológico describe un proceso relevante del sistema del defensor del pueblo y busca resolver un caso concreto sobre la gestión de recomendaciones de mejora. El artículo propone el desarrollo de una metodología para la gestión de las RM del defensor del pueblo basada en indicadores de esfuerzo, tendencia y resultado. Los principales resultados se concentran en la generación de marcos para la gestión de recomendaciones de mejora en las oficinas del defensor del pueblo, con el objetivo de difundir una cultura de recomendación de mejoras, fortalecer las instituciones y potenciar el rol estratégico de la Oficina del Defensor del Pueblo en la gestión organizacional sistémica.
Descargas
Referencias
BIRKINSHAW, J.; HAMEL, G.; MOL, M. Management innovation. Academy of Management Review, v. 33, n. 4, p. 825–845, 2008.
BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm. Acesso em: 5 dez. 2024.
BRASIL. Lei nº 13.460, de 26 de junho de 2017. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13460.htm. Acesso em: 5 dez. 2024.
CAMPOS, V. F. TQC – Controle da Qualidade Total no estilo japonês. São Paulo: Falconi Editora, 2014.
CROSBY, P. B. Quality management. Quality and Reliability, v. 53, p. 1–6, 1997.
FNQ – FUNDAÇÃO NACIONAL DA QUALIDADE. Transformando o sistema de indicadores: avaliação do desempenho global sob a ótica do MEG. São Paulo: FNQ, 2015.
FUNDAÇÃO NACIONAL DA QUALIDADE. Modelo de Excelência da Gestão (MEG): guia de referência da gestão para excelência. 21. ed. São Paulo: FNQ, 2016.
GESPÚBLICA. Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – Ministério do Planejamento: critérios de avaliação 2008. Brasília: Gespública, 2008.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
JURAN, J. M. Qualidade no século XXI. HSM Management, v. 3, 1997.
MENEZES, R. A.; CARDOSO, A. S. R. (Orgs.). Ouvidoria pública brasileira: reflexões, avanços e desafios. Brasília: IPEA, 2016. Acesso em: 13 maio 2025.
NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação de conhecimento na empresa. 12. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
PASQUALI, L. Testes referentes a construto: teoria e modelo de construção. In: PASQUALI, L. et al. (Orgs.). Instrumentação psicológica: fundamentos e práticas. Porto Alegre: Artmed, 2010.
PENROSE, E. T. The Theory of the Growth of the Firm. Oxford: Oxford University Press, 2009.
RESENDE, P. C. Jr.; REYES JUNIOR, E.; REZZOAGLI, B. A.; CARNEIRO, D. K. O.; CASTRO, D. A. Administração pública comparada: análise de laboratórios públicos de Brasil e Argentina. Revista de la Facultad de Derecho y Ciencias Políticas, v. 47, n. 127, p. 299–334, 2017.
RESENDE, P. C. Jr. Negligenciando o conhecimento disponível: uma aplicação da Grounded Theory. Gestão & Planejamento – G&P, v. 26, 2025.
RESENDE, P. C. Jr. Sistemas organizacionais promotores de aprendizado e inovação. São Paulo: Scortecci, 2014.
RESENDE, P. C. Jr.; GUIMARÃES, T. A.; BILHIM, J. A. F. Escala de orientação para inovação em organizações públicas: Estudo exploratório e confirmatório no Brasil e em Portugal. RAI: Revista de Administração e Inovação, v. 10, n. 1, p. 257–277, 2013. Disponível em: https://doi.org/10.5773/rai.v1i1.1111. Acesso em: 5 dez. 2024.
RESENDE, P. C. Jr.; ROMERO, F. C. C. Modelo de gestão e atividade de inovação: análise comparada entre organizações ibero-americanas. Competência, Porto Alegre, v. 12, n. 2, dez. 2019. Disponível em: https://www.revistasenacrs.com.br/index.php/competencia/article/view/1234. Acesso em: 3 nov. 2025.
RESENDE, P. C. Jr.; SILVA, L. F. C. P. S.; SANTANA, R. S.; FUJIHARA, R. K.; VIANA, W. S. Process integration model and artifacts consistency assessment in management systems. Revista de Administração de Empresas, v. 64, n. 4, p. e2023–0012, 2024. Disponível em: https://periodicos.fgv.br/rae/article/view/91286. Acesso em: 10 mar. 2025.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1999.
SCHUMPETER, J. A teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Nova Cultural, 1977.
SENGE, P. M. A quinta disciplina: a arte e prática da organização que aprende. São Paulo: Editora Best Seller, 2018.