COMPARAÇÃO ENTRE TÉCNICAS ABERTAS E MINIMAMENTE INVASIVAS NA CORREÇÃO DO HÁLUX VALGO
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n53-114Palavras-chave:
Hálux Valgo, Cirurgia Minimamente Invasiva, Osteotomia, Resultados do Tratamento, Complicações Pós-operatóriasResumo
Introdução: O hálux valgo é uma das deformidades mais frequentes do antepé, com impacto funcional e estético significativo. O objetivo deste estudo foi comparar os resultados clínicos, radiográficos e funcionais entre as técnicas abertas e minimamente invasivas na correção do hálux valgo. Métodos: Foi realizada busca sistemática na base PubMed/MEDLINE entre 2015 e 2025, incluindo ensaios clínicos, coortes e revisões sistemáticas. Foram selecionados 15 estudos que compararam técnicas abertas (Chevron, Scarf, Akin e Lapidus) e minimamente invasivas (MICA, PECA, SERI e DMMO). Os desfechos avaliados incluíram ângulos HVA, IMA e DMAA, escores funcionais AOFAS e MOXFQ, tempo de recuperação e complicações. Resultados: A correção angular média foi semelhante entre as técnicas, com reduções médias de HVA de 19,5° e IMA de 7°. Os escores funcionais apresentaram melhora significativa em ambos os grupos, com discreta superioridade das abordagens minimamente invasivas em recuperação precoce. As complicações foram menores nos procedimentos percutâneos, com parestesia leve e baixa recidiva. O retorno às atividades ocorreu em média entre 6 e 8 semanas nas técnicas minimamente invasivas e 10 a 12 semanas nas abertas. Conclusão: As técnicas minimamente invasivas proporcionam resultados equivalentes às abordagens abertas, com vantagens em morbidade, dor e reabilitação. As técnicas abertas mantêm papel fundamental em deformidades graves. A seleção adequada da técnica e a experiência do cirurgião são determinantes para o sucesso cirúrgico.
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