ANÁLISE DOS FATORES DE RISCO E ABORDAGENS TERAPÊUTICAS NO CARCINOMA ESPINOCELULAR CUTÂNEO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n47-001Palavras-chave:
Carcinoma Espinocelular Cutâneo, Fatores de Risco, Diagnóstico, Prevenção, Terapias MolecularesResumo
Objetivo: O objetivo deste estudo é explorar os avanços científicos relacionados ao carcinoma espinocelular cutâneo (cSCC), com ênfase nos fatores de risco, métodos de diagnóstico e abordagens terapêuticas, bem como nas estratégias de prevenção dessa patologia. Metodologia: Esta revisão sistemática teve como base a seguinte pergunta norteadora: Quais são os avanços recentes no diagnóstico, na prevenção e no tratamento do carcinoma espinocelular cutâneo, considerando os fatores de risco associados? Para isso, foram realizadas buscas na base de dados PubMed, utilizando descritores específicos combinados com o termo booleano “AND”. O processo resultou na seleção de 8 artigos relevantes, que foram analisados detalhadamente para esta revisão. Resultados: O carcinoma espinocelular cutâneo (cSCC), um tipo de câncer de pele não melanoma, é caracterizado por fatores de risco variados, incluindo exposição à radiação ultravioleta (UV), tabagismo e obesidade. O diagnóstico é amplamente guiado por sistemas de estadiamento como AJCC-8 e BWH, que ajudam a estratificar os casos de acordo com o risco. Avanços moleculares revelaram mecanismos epigenéticos e genéticos importantes, como mutações em genes TP53 e CDKN2A, além do uso do ácido hialurônico como potencial ferramenta terapêutica. A imunoterapia e novas terapias direcionadas, como inibidores de checkpoint imunológico, têm demonstrado resultados promissores no manejo de casos avançados. Na prevenção, estratégias como a fotoproteção sistêmica, com o uso de nicotinamida e Polypodium leucotomos, além de hábitos alimentares saudáveis, mostraram ser eficazes para reduzir o risco de desenvolvimento de cSCC. Conclusão: O estudo enfatiza a importância de pesquisas futuras para aprofundar a compreensão dos mecanismos moleculares do cSCC e para avaliar a eficácia das novas abordagens terapêuticas e preventivas a longo prazo. Tais avanços têm o potencial de reduzir a mortalidade e melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes.