Mecanismos subjacentes à coinfecção entre COVID-19 e síndrome de Guillain-Barré: Susceptibilidade, progressão da doença e impacto clínico – Uma revisão sistemática

Authors

  • Bruno Henrique Milani Author
  • Mirella Montandon Marcelino Author
  • Laís Maria de Sousa Oliveira Author
  • Laura Souza Leite Author
  • Maria Júlia Faria Forti Author
  • Amanda Matos Martins Bernardes Author
  • Marina Borges Lopes de Carvalho Author
  • Victor Hugo Mundim Melo Author
  • Rafael Costa Calais Author
  • Ruan Júnio Lopes Bicalho Author

DOI:

https://doi.org/10.56238/levv15n39-191

Keywords:

COVID-19, Síndrome de Guillain Barré, Complicações

Abstract

Objetivo: Analisar a complexa interação sinérgica entre o Covid-19 e a Síndrome de Guillain-Barré (SGB), explorando as implicações clínicas e epidemiológicas dessa coinfecção. Busca-se também avaliar os desafios diagnósticos e terapêuticos enfrentados pelos pacientes co-infectados e discutir as estratégias de saúde pública. Metodologia:  É uma revisão sistemática focada em entender os aspectos principais da coinfecção de Covid-19 e a Síndrome de Guillain-Barré (SGB). A pesquisa foi guiada pela pergunta: ‘Quais são os mecanismos biológicos e imunológicos subjacentes à interação entre SARS-CoV-2 e SGB e como eles afetam a susceptibilidade, progressão da doença e as manifestações clínicas dos doentes?’. Para encontrar respostas, foram realizadas buscas na base de dados PubMed usando quatro descritores combinados com o termo booleano “AND”:Guillain-Barre Syndrome, COVID-19, SARS-CoV-2 e COVID-19 Vaccines. Isso resultou em 562 artigos. Sendo selecionado 14 artigos para análise. Resultados: As evidências revisadas mostram uma associação significativa entre COVID-19 e o desenvolvimento da Síndrome de Guillain-Barré (SGB), especialmente em homens idosos. A patogênese sugere que a resposta inflamatória desencadeada pela COVID-19 pode contribuir para o surgimento da SGB. A infecção agrava as complicações respiratórias em pacientes com SGB, aumentando a necessidade de ventilação precoce. As terapias imunomoduladoras, como a imunoglobulina intravenosa (IVIg), são eficazes e seguras no manejo desses pacientes Conclusão:A revisão destaca a importância do diagnóstico precoce e do monitoramento clínico rigoroso para melhorar os desfechos.

Published

2024-09-12