A SOCIOLINGUÍSTICA VARIACIONISTA NO BRASIL: ANÁLISE A PARTIR DE UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n55-113Palavras-chave:
Sociolinguística Variacionista, Variação Linguística, Preconceito Linguístico, Formação Docente, Diversidade CulturalResumo
Este artigo analisa o desenvolvimento e as contribuições recentes da Sociolinguística Variacionista no Brasil, considerando seus fundamentos teóricos, metodológicos e suas implicações sociais e pedagógicas. A pesquisa, de natureza qualitativa e bibliográfica, configura-se como revisão sistemática da literatura e reúne 11 artigos publicados entre 2020 e 2025 nas plataformas Portal de Periódicos da CAPES e Google Acadêmico, selecionados por apresentarem relação direta com o descritor “Sociolinguística Variacionista”. Os estudos evidenciam a língua como prática social heterogênea, na qual a variação expressa identidades, pertencimentos regionais e relações socioculturais. Autores como Battisti e Oushiro (2022), Da Hora e Brandão (2021), Freitag (2023) e Dantas e Saraiva (2024) reforçam a consolidação da área para compreender interfaces entre língua, sociedade e poder. A análise organiza-se em três eixos: variação linguística, preconceito linguístico e formação docente, permitindo interpretar como a literatura recente discute fenômenos variáveis, enfrenta desigualdades simbólicas e reflete sobre o ensino de português. Os resultados apontam produção crescente voltada à crítica de visões homogêneas de língua e à promoção de práticas pedagógicas inclusivas, sensíveis à diversidade linguística dos estudantes. De modo geral, o estudo demonstra que a perspectiva variacionista amplia a compreensão do português brasileiro e fundamenta ações educativas comprometidas com a pluralidade cultural e comunicativa do país.
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