DA ALIENAÇÃO À HUMANIZAÇÃO: INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, DIALÉTICA E EDUCAÇÃO CIENTÍFICA
DOI:
https://doi.org/10.56238/ERR01v10n7-047Palavras-chave:
Inteligência Artificial, Reestruturação Produtiva, Marx, Dialética, Forças Produtivas, Trabalho Alienado, Educação Científica, PertencimentoResumo
Este artigo analisa a Inteligência Artificial (IA) como a terceira grande reestruturação produtiva do capitalismo, seguindo a máquina a vapor e o complexo Fordismo/Toyotismo. Através de uma perspectiva dialética, argumenta-se que a IA representa simultaneamente: o ápice do desenvolvimento das forças produtivas (tese); a negação das relações de produção vigentes (antítese); a potencial superação do sistema (síntese). O texto explora como a busca frenética por acumulação leva a contradições sociais, ambientais e técnicas, evidenciando os limites internos da arquitetura correlacional da IA. A análise teórica é integrada à experiência pedagógica em Antonina, Paraná, com um estudo de caso, onde a educação científica demonstrou que é possível reconstruir pertencimento, protagonismo e consciência crítica, disciplinando a IA como ferramenta a serviço do humano.
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Referências
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