INTERVENCIONES DE ENFERMERÍA EN ATENCIÓN PRIMARIA PARA LA PREVENCIÓN Y EL CONTROL DE LA SÍFILIS CONGÉNITA
DOI:
https://doi.org/10.56238/ERR01v10n6-019Palabras clave:
Enfermería, Sífilis Congénita, Atención PrenatalResumen
El perfil hematológico, compuesto por el recuento de eritrocitos, leucocitos y plaquetas, constituye una evaluación básica pero de suma importancia para el paciente. El hemograma completo (HC) proporciona un perfil hematológico integral, permitiendo la identificación de hallazgos de laboratorio relevantes. Por ejemplo, en casos de anemia de distintos grados, identifica eritrocitosis, leucocitosis, trombocitopenia y trombocitosis. Los hallazgos en el perfil hematológico pueden tener diversas etiologías, requiriendo atención en casos de urgencia, emergencia y neoplasias. Esta evaluación inicial puede justificar la necesidad de una intervención veterinaria inmediata, que puede abarcar desde una transfusión sanguínea hasta una cirugía. En este contexto, para la validación y precisión de los valores obtenidos mediante el análisis hematológico, es fundamental el cuidado en la selección del sitio de venopunción, así como en la obtención, el envasado, el almacenamiento y el procesamiento de la muestra de sangre. Considerando lo anterior, el objetivo fue analizar el cuidado brindado desde la obtención de la muestra de sangre hasta su procesamiento en el laboratorio para obtener el perfil hematológico de perros y gatos. La sífilis congénita sigue siendo un problema de salud pública relevante en Brasil, lo que pone de manifiesto deficiencias en la atención prenatal y la adherencia a las estrategias de prevención. En este contexto, la enfermera desempeña un papel esencial en la Atención Primaria de Salud, actuando desde la detección temprana de la infección hasta la promoción de la atención integral para la mujer embarazada, su pareja y el recién nacido. Este estudio tuvo como objetivo analizar las principales intervenciones realizadas por enfermeras en la prevención y el control de la transmisión vertical de la sífilis. Se trata de una revisión integrativa de la literatura, basada en artículos científicos publicados entre 2020 y 2025, así como en protocolos y documentos oficiales del Consejo Federal de Enfermería y del Ministerio de Salud. Los resultados indicaron que el diagnóstico precoz mediante pruebas serológicas, la administración adecuada de penicilina benzatínica, la orientación continua a las mujeres embarazadas y la inclusión de las parejas en el tratamiento son estrategias fundamentales para reducir la incidencia de la enfermedad. Se destaca la importancia de la notificación obligatoria, el seguimiento sistemático de los casos y la formación continua del equipo multidisciplinario como elementos que mejoran la atención. Se concluye que ampliar el acceso a una atención prenatal eficaz y humanizada, junto con el fortalecimiento de las prácticas de enfermería, constituye una medida esencial para reducir la sífilis congénita y promover la salud maternoinfantil en el ámbito de la atención primaria.
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Referencias
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