TCE: ABORDAGEM CIRÚRGICA E CUIDADO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA APÓS O PROCEDIMENTO
Palavras-chave:
Traumatismo Cranioencefálico, Abordagem Cirúrgica, Unidade de Terapia Intensiva, Neurocirurgia, ReabilitaçãoResumo
O traumatismo cranioencefálico (TCE) é uma das principais causas de morbimortalidade mundial, afetando especialmente adultos jovens em decorrência de acidentes automobilísticos, quedas e agressões. Caracteriza-se por lesões cerebrais de diferentes intensidades, podendo ser leve, moderado ou grave conforme a Escala de Coma de Glasgow (ECG). O presente estudo realizou uma revisão narrativa de literatura entre 2020 e 2025 nas bases PubMed, utilizando os descritores “trauma cranioencefálico”, “abordagem cirúrgica” e “unidade de terapia intensiva”. Foram selecionados 10 artigos após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Os resultados indicam que o tratamento cirúrgico é essencial em casos de hemorragias intracranianas, edema cerebral refratário e fraturas deprimidas, com destaque para procedimentos como craniectomia descompressiva e evacuação de hematomas. O manejo pós-operatório em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é decisivo para o prognóstico, exigindo monitorização rigorosa da pressão intracraniana, perfusão cerebral e controle de complicações secundárias. A atuação da equipe multiprofissional e a aplicação de protocolos baseados em evidências, como os da Brain Trauma Foundation, mostraram-se fundamentais para reduzir a mortalidade e promover reabilitação funcional. Conclui-se que a integração entre diagnóstico precoce, intervenção cirúrgica oportuna e suporte intensivo contínuo é determinante para a recuperação neurológica e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes com TCE.