AVALIAÇÃO IN VITRO DE ANIS ESTRELADO (ILLICIUM VERUM) FRENTE A CEPAS PATOGÊNICAS DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS ISOLADAS DE CASOS CLÍNICOS DE MASTITE BOVINA
DOI:
https://doi.org/10.56238/Palavras-chave:
Óleo Essencial, Bactérias, ControleResumo
A mastite bovina é uma doença frequente e economicamente prejudicial na pecuária leiteira. Esta infecção na glândula mamária pode impactar no desempenho reprodutivo dos animais da fazenda. Dentre os agentes que causam mastite, as bactérias são responsáveis por aproximadamente 90% dos casos, destacando-se Staphylococcus aureus, que está presente nos rebanhos leiteiros com prevalência de 30 a 85%. Para o controle bacteriano, diversas estratégias e antimicrobianos são testados e desenvolvidos para a aplicabilidade e resolução do problema. Entretanto, há certas dificuldades, tais como a resistência bacteriana, toxicidade (no caso de aplicabilidade em rações ou na pele do animal), alto valor financeiro, que minimizam a eficiência e muitas vezes tornam-se inviáveis. Nesse contexto, buscam-se substâncias alternativas, de origem natural. Perante a esse cenário, o objetivo do presente estudo foi pesquisar o óleo essencial de anis estrelado (Illicium verum) como antibacteriano frente S. aureus causadores de mastite, isolados em rebanhos leiteiros na região do oeste catarinense. O óleo essencial foi adquirido comercialmente e testado frente a 4 cepas de S. aureus isolados a partir de amostras de leite de vacas com mastite clínica e subclínica. Para os testes de atividade antibacteriana foram realizados os testes de Disco-difusão e de Quantificação de células planctônicas (UFC/mL). Embora os resultados dos testes de disco-difusão não tenham demonstrado halos inibitórios significativos, houve redução de unidades formadoras de colônias, sendo que duas cepas bacterianas foram reduzidas 100%. Os resultados obtidos demonstram que a utilização do óleo essencial é promissora no controle de mastite causada por S. aureus.