TAMBOR DE MINA NO CIBERESPAÇO: A LUTA CONTRA O RACISMO RELIGIOSO A PARTIR DA PLATAFORMA YOUTUBE
DOI:
https://doi.org/10.56238/edimpacto2025.064-025Palavras-chave:
Tambor de Mina, Racismo Religioso, Resistência, Ciberespaço, NetnografiaResumo
No Brasil, as religiões afro diaspóricas, desde sua origem, são alvos de perseguições, sendo os meios de comunicação utilizados como principal instrumento de opressão. Este artigo pretende compreender como o Tambor de Mina atua no ciberespaço para resistir contra o racismo religioso presente em nossa sociedade. Delimitamos, assim, a análise em vídeos postados por pessoas adeptas do tambor de Mina em uma das plataformas mais acessada do mundo: o YouTube. Para atingir nosso objetivo, empregamos a Netnografia, utilizando a observação participante e a interações mediadas por computador como fonte de informações. Os autores que sustentam este percurso são: Fanon (2022), que discute a desumanização e a luta contra a opressão, e Santos (2023), que propõe uma “contracolonização”.
