O ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS RIBEIRINHAS DE 0 A 2 ANOS NO NORTE DO PAÍS

Autores

  • Gabriela Melo de Maria Autor
  • Luzia Viana Lisboa Autor
  • Perla Soares de Oliveira Autor
  • Vânia Maria Martins Florentino Autor
  • Karla Cavalcante Quadros Autor
  • Lorenna de Abreu Otaviano Autor
  • Emanuelle Nunes Cardoso Autor
  • Camila Teixeira Silva Autor
  • Ana Karoline Vilela Costa Autor
  • Ana Rita Santana Cruz Autor
  • Eloá Manoeli Cardoso Sousa Autor
  • Lorena Beatriz Santos Santos Autor
  • Wendell Alencar dos Santos Autor
  • Letícia Gomes de Oliveira Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/edimpacto2025.064-007

Palavras-chave:

Nutrição, Infância, Ribeirinhos

Resumo

Este estudo teve como objetivo descrever o estado nutricional de crianças ribeirinhas de 0 a 2 anos na região Norte do Brasil, no ano de 2024, com base em dados disponibilizados pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN). Trata-se de uma pesquisa de natureza descritivo-epidemiológica, com abordagem quantitativa, realizada por meio de dados secundários coletados no banco do SISVAN em junho de 2025. Foram analisadas variáveis como sexo, faixa etária, peso, raça/cor, comunidade e região, com tratamento estatístico descritivo por meio dos softwares BioEstat 5.3 e Microsoft Excel. Os resultados mostraram que, dentre os sete estados da região Norte, apenas o Pará e o Amazonas apresentaram registros sobre o estado nutricional infantil. A maioria das crianças analisadas demonstrou peso adequado para a idade, com leve ocorrência de peso baixo e peso elevado, especialmente no estado do Pará. A raça parda foi a mais prevalente entre os registros. Apesar do cenário aparentemente satisfatório entre os casos disponíveis, os dados ainda são escassos e não permitem generalizações sobre a realidade nutricional das crianças ribeirinhas da região Norte como um todo. A baixa cobertura do SISVAN, aliada a fatores geográficos, sociais e culturais, dificulta o monitoramento e a formulação de políticas públicas mais eficazes. O estudo destaca a necessidade de ampliar o alcance da vigilância nutricional e reforçar ações de saúde voltadas a populações em situação de vulnerabilidade.

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Publicado

2025-08-25