AVALIAÇÃO AMBIENTAL PRELIMINAR DA URBANIZAÇÃO DO CÓRREGO ESPERANÇA, NOVA ESPERANÇA DO PIRIÁ, NORDESTE PARAENSE

Autores

  • Antônio Pereira Júnior Autor
  • Ellen Joevanna Lopes Barros Autor
  • João Teodomiro da Silva Autor
  • Larysse Amorim Nunes Autor
  • Romila Conceição de Lima Autor
  • Roniele Conceição de Lima Autor
  • Ruanderson Silva Dias Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/

Palavras-chave:

Avaliação de Impactos Ambientais, Conservação das Águas Urbanas, Crescimento Urbano

Resumo

O crescimento urbano em municípios brasileiros causa impactos ambientais, especialmente em corpos hídricos que oscilam entre a perda da área de proteção ambiental e da profundidade. Em municípios brasileiros, como Nova Esperança do Piriá, sudeste paraense, ainda não há estudos que identifiquem as ações negativas deste tipo de crescimento. Esta lacuna gerou o objetivo desta avaliação e identificação dos impactos e suas classificações sobre o córrego Esperança na área urbana. O método empregado foi a da pesquisa ex-pós-facto, associado a abrangência qualiquantitativa, e natureza observativa. Os dados obtidos durante a observação in sito, indicaram que as margens e o canal deste córrego foram canalizados, o que gerou impactos cumulativos nas áreas diretamente e indiretamente afetada, além de ocasionar a supressão vegetal da Área de Proteção Permanente – APP, o assoreamento e a perda da profundidade é visível; o desenvolvimento e presença de macrófitas indicam poluição hídrica; as camadas cimentícias utilizadas para o calçamento e para o passeio, dificultam a recarga via solo do córrego; a ausência de vegetação arbórea em ambas as margens, denota uma radiação intensa; o que pode provocar alterações na saúde da comunidade do entorno que, só frequenta este local, após o pôr-do-sol, devido a diminuição da temperatura do ar. Ainda náo há oferta de recreações, e um lazer que conduza a um incremento na frequência da comunidade. Logo, o objetivo da pavimentação do canal não foi alcançado, mas os impactos ambientais negativos sobre o córrego em análise, são visíveis.

DOI: 10.56238/edimpacto2025.063-006

Publicado

2025-08-20