CÂNCER DE PELE
DOI:
https://doi.org/10.56238/edimpacto2025.028-004Palavras-chave:
Tipos de Câncer de Pele, Diagnóstico e Tratamento das Lesões Malignas da Pele, Assistência de EnfermagemResumo
O câncer de pele é uma neoplasia que surge em decorrência de um crescimento anormal de células que sofreram mutações, desencadeado, em sua maioria, pela exposição excessiva à radiação UV, sendo sua incidência mais frequente em regiões que são mais expostas à radiação, tais como face, pavilhão auricular e pescoço. Por sua grande incidência e potencial de risco, o câncer de pele constitui um dos mais importantes problemas de saúde na atualidade. O câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Apresenta altos percentuais de cura, se for detectado e tratado precocemente. O câncer de pele melanoma apesar de sua baixa incidência, apresenta um prognóstico pior e alto potencial metastático .Existem diversos métodos diagnósticos para o câncer de pele, tais como história clínica, exame clínico da pele, dermatoscopia, biópsia, sendo essa última mandatória para a confirmação anatomopatológica. O tratamento de escolha deve oferecer melhor balanço entre cura, resultado estético e funcional. A cirurgia é o tratamento de primeira linha para os melanomas e não melanomas. O procedimento retira o tumor em sua totalidade e com margens livres. Diante da magnitude do problema de saúde pública mundial do câncer de pele, o enfermeiro encontra amplo campo de atuação, no sentido de prevenir, detectar precocemente, participar ativamente do processo de tratamento e auxiliar no controle da doença. No campo da prevenção, dada a natureza de educador do enfermeiro, pode atuar orientando sobre as medidas fundamentais de proteção química ou física, para minimizar os danos decorrentes da exposição à radiação UV e demais produtos químicos que podem oportunizar o desenvolvimento da doença. Já durante o tratamento, o enfermeiro direciona suas ações para a assistência de enfermagem no perioperatório, orientando o paciente e a família sobre os cuidados no pré-operatório, no pós-operatório e na alta, bem como sobre os cuidados e o monitoramento dos efeitos adversos decorrentes do tratamento clínico.