PREVALÊNCIA DAS COMPLICAÇÕES DO DIABETES MELLITUS EM ADOLESCENTES: UM ESTUDO TRANSVERSAL

Autores

  • Débora Aparecida Silva Souza Autor
  • Anna Luiza Paes Leme de Souza Autor
  • Stéfanie de Souza Rocha Ferreira Autor
  • Mislaine da Cruz Pereira Autor
  • Geovanna Ribeiro Soares Autor
  • Janaína Vilela de Oliveira Autor
  • Flávia Gonçalves Isabel Barbone Autor
  • Camila Souza de Almeida Autor
  • Amanda Conrado Silva Barbosa Autor
  • João Marcos Alves Melo Autor

Palavras-chave:

Diabetes Mellitus, Complicações do Diabetes, Saúde do Adolescente

Resumo

O Diabetes Mellitus, enquanto condição crônica de crescente incidência entre adolescentes, apresenta risco elevado para complicações que impactam negativamente a qualidade de vida, justificando a importância de investigar esse agravo no âmbito da Atenção Primária à Saúde. Dessa maneira, o objetivo deste estudo foi analisar a prevalência das complicações do DM em adolescentes acompanhados pela Estratégia Saúde da Família de um município da Região Macro Oeste de Minas Gerais. Para tanto, procede-se a um estudo transversal descritivo, desenvolvido a partir de dados secundários obtidos no Prontuário Eletrônico do Cidadão, entre fevereiro e março de 2024. Foram incluídos adolescentes com diagnóstico de DM1 ou DM2, cujas informações sociodemográficas e clínicas foram analisadas por estatística descritiva e teste Qui-quadrado, adotando-se significância de p<0,05. Desse modo, observa-se que, entre 64 adolescentes avaliados, a prevalência de complicações foi de 7,8%, predominando no sexo masculino, com idades entre 15 e 19 anos, IMC acima do percentil 85 e uso de tratamento medicamentoso combinado. Embora nenhuma variável tenha apresentado associação estatística significativa com as complicações, tendências importantes foram identificadas, especialmente relacionadas ao gênero, ao tratamento e ao estado nutricional. Esses achados permitem concluir que, mesmo diante da baixa prevalência e da ausência de associação significativa, há perfis que demandam maior vigilância clínica. Reforça-se a importância da Atenção Primária na detecção precoce, no acompanhamento contínuo e na implementação de estratégias de educação em saúde que favoreçam o autocuidado e previnam desfechos adversos na adolescência.

DOI: https://doi.org/10.56238/edimpacto2025.090-060

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Publicado

2025-11-27