REMOÇÃO CIRÚRGICA DE EXOSTOSE MANDIBULAR BILATERAL PARA REABILITAÇÃO PROTÉTICA: RELATO DE CASO

Autores

  • Rubens Ferreira Sales Filho Autor
  • Danilo Monteiro Falcão Autor
  • Emmily Gabrielly Cunha Pereira Autor
  • Núbya Beatriz Lima Moura Autor
  • Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi Autor
  • Lohana Maylane Aquino Correia de Lima Autor
  • Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo Autor
  • Emerson Filipe de Carvalho Nogueira Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/edimpacto2025.030-002

Palavras-chave:

Cirurgia Bucal, Exostose, Prótese Dentária

Resumo

O tórus mandibular é uma exostose que se desenvolve ao longo da superfície lingual da mandíbula. A etiologia se dá por fatores tanto ambientais quanto genéticos e a maioria dos casos apresenta-se com um aumento de volume único. O pico de prevalência do tórus mandibular é no início da vida adulta, sendo facilmente diagnosticado no exame clínico. Na maioria dos casos não há necessidade de tratamento, porém, nos casos de reabilitação oral, a remoção cirúrgica pode ser indicada para a melhor acomodação da prótese total ou parcial. Esse trabalho objetiva relatar o tratamento cirúrgico de tórus mandibular bilateral, como preparo pré-protético. O método diagnóstico foi feito apenas pelo exame clínico e constatou-se a presença do tórus mandibular bilateral, iniciando assim, o planejamento para a ressecção da exostose e posterior reabilitação oral com prótese parcial removível. A paciente SSPS, sexo feminino, 37 anos, procurou a clínica de Odontologia da UFPE apresentando alterações na fala e deglutição, incômodo local e má adaptação protética. A cirurgia foi realizada em ambulatório, com anestesia local, incisão e retalho tipo envelope bilateral. Foi realizada a osteotomia em forma de canaleta com a broca cirúrgica 702, a exérese da exostose e a regularização do rebordo com a broca maxicut. Em seguida, foi realizada a sutura interpapilar com fio de nylon 4-0. Após uma semana, a paciente retornou ao ambulatório sem intercorrências, sendo realizada a remoção das suturas e encaminhada à reabilitação protética. Dessa forma, a paciente teve a possibilidade de ser efetivamente reabilitada, visto que antes da remoção cirúrgica do tórus, havia uma inviabilidade na adequação protética e consequentemente alteração em sua qualidade de vida.

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Publicado

2025-09-23