RISCO DE LESÃO POR POSICIONAMENTO CIRÚRGICO EM PACIENTES SUBMETIDOS À NEUROCIRURGIA

Autores

  • Camila Brito do O’ Autor
  • Estéfane Beatriz Leite de Morais Autor
  • Ana Luisa Fernandes de Souza Carvalho Autor
  • Zander Júnior Bento de Morais Autor
  • Vinícius Lima do Nascimento Autor
  • Gabriela de Sousa Martins Melo de Araújo Autor
  • Eurides Araújo Bezerra de Macedo Autor
  • Suênia Silva de Mesquita Xavier Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/

Palavras-chave:

Posicionamento do Paciente, Neurocirurgia, Enfermagem Perioperatória, Fatores de Risco, Medição de Risco

Resumo

Introdução: As neuropatologias impactam o sistema nervoso central e periférico. As cirurgias para correção dessas doenças, são de alto risco para o desenvolvimento de complicações neurológicas e sistêmicas. O enfermeiro perioperatório é responsável pelo planejamento e implementação de intervenções de enfermagem para garantir a prevenção de possíveis complicações.

Objetivo: Avaliar o risco de desenvolvimento de lesão decorrente do posicionamento cirúrgico em pacientes submetidos a cirurgia neurológica.

Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo observacional, descritivo com abordagem quantitativa, desenvolvido de fevereiro a julho de 2023, no centro cirúrgico de um hospital universitário do Nordeste do Brasil. A amostra foi constituída por 22 pacientes. A coleta de dados ocorreu ao aplicar um questionário sociodemográfico, seguido pela Escala de Avaliação de Risco para o Desenvolvimento de Lesões em Decorrência do Posicionamento Cirúrgico. O presente estudo obteve aprovação pelo comitê de ética em pesquisa.

Resultados: Na amostra, a prevalência foi de mulheres, de coloração branca e ensino médio completo. Com relação às comorbidades, o sobrepeso e a obesidade destacam-se com maior ocorrência, seguido pelo Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial Sistêmica. Destes pacientes, observou-se que 14 participantes apresentaram risco reduzido para o desenvolvimento de lesão por posicionamento cirúrgico, com mínima de escore 13 e máxima de 26 pontos.

Conclusão: Ao aplicar a escala permite-se identificar os fatores de risco durante o intraoperatório e implica no fornecimento de subsídios para a assistência da equipe cirúrgica. Além de criar um plano terapêutico específico para cada paciente, ao implementar ações para prevenir complicações associadas ao posicionamento cirúrgico.

DOI: 10.56238/edimpacto2025.036-002

Publicado

2025-08-22