ULTRASSONOGRAFIA COMO FERRAMENTA DIAGNÓSTICA EM MEDICINA VETERINÁRIA DE RUMINANTES: APLICAÇÕES NA GLÂNDULA MAMÁRIA
DOI:
https://doi.org/10.56238/edimpacto2025.022-003Palabras clave:
Bovino de leite, Patologias, Úbere, UltrassonografiaResumen
A pecuária brasileira destaca-se como uma das mais importantes a nível mundial, ficando o Brasil como o terceiro maior produtor mundial de leite, produzindo atualmente mais de 34 bilhões de litros/ano. Desta forma, o diagnóstico e prognóstico rápidos faz-se necessário para a identificação precoce e/ou subclínica de patologias que possam interferir a produtividade da pecuária leiteira, impactando, diretamente, a economia brasileira. Isso requer o domínio do exame clínico da glândula mamária, que deve ser realizado por meio de inspeção e palpação minuciosas e completas, somado à utilização de métodos modernos, precisos e rápidos, como a ultrassonografia. A ultrassonografia da glândula mamária vem se destacando por ser um método não invasivo que permite a visualização e mensuração de diferentes estruturas (comprimento e largura do canal do teto, diâmetro da cisterna e espessura da parede do teto) e alterações patológicas (formação de gás, obstruções, hematomas, abscessos, estenoses e fibroses). A técnica mais utilizada é de varredura por contato direto com transdutores lineares, convexos e microconvexos de baixa frequência de 2,5–6,6 MHz e varredura por banho-maria. Contudo, a técnica de imersão em banho-maria tem sido utilizada quando se deseja avaliar de maneira meticulosa as estruturas do teto, por produzir uma imagem de alta qualidade. Dessa forma, o uso do ultrassom se apresenta como uma ferramenta prática e eficiente, possibilitando a identificação de alterações na glândula mamária e contribuindo tanto para a prevenção quanto para o tratamento de enfermidades, sendo de grande relevância na área de Medicina Veterinária.