USO DO PORT-A-CATH NA ONCOLOGIA PEDIÁTRICA: BARREIRAS, RISCOS E ESTRATÉGIAS PARA REDUZIR COMPLICAÇÕES

Autores

  • João Vitor dos Santos Nascimento Autor
  • Naiara Cristina de Souza Garajau Autor
  • Susana de Sousa Araújo Autor
  • Priscila Vanderli Cordeiro Autor
  • Jackson Celso Pereira Reis Autor
  • Daniel Vinicius Costa Rocha Autor
  • Eryckson Moreira Reis Autor
  • Leidiane Braz de Sousa Autor
  • Deivid Junio Guilherme de Lanes Autor
  • Maria Rosilene Reis Morais Autor

Palavras-chave:

Port-a-Cath, Oncologia Pediátrica, Complicações, Biossegurança, Segurança do Paciente

Resumo

A oncologia pediátrica apresenta desafios específicos relacionados ao tratamento prolongado e invasivo de crianças com câncer, exigindo estratégias que garantam segurança e conforto no acesso venoso. O Port-a-Cath, cateter totalmente implantável, tem sido amplamente utilizado para infusão de quimioterápicos, hemoderivados e nutrição parenteral, proporcionando redução de punções periféricas e maior estabilidade terapêutica. Este estudo teve como objetivo analisar barreiras, riscos e estratégias para prevenção de complicações associadas ao uso do Port-a-Cath em pacientes pediátricos oncológicos. Trata-se de uma revisão de literatura narrativa, descritiva e analítica, com abordagem qualitativa, realizada entre setembro e novembro de 2025 nas bases PubMed, SciELO, LILACS, Web of Science, Scopus e Google Scholar. Foram incluídos artigos, diretrizes e documentos nacionais e internacionais publicados entre 2000 e 2025, envolvendo crianças e adolescentes submetidos ao uso do Port-a-Cath. Os resultados evidenciam que as principais complicações incluem infecções relacionadas ao cateter (CLABSI), obstruções, tromboses e migração do dispositivo, frequentemente associadas a falhas técnicas, lacunas na capacitação profissional e barreiras institucionais. Estratégias preventivas efetivas compreendem implementação de protocolos padronizados, bundles de prevenção, higienização das mãos, flushing correto, curativos com clorexidina e monitoramento contínuo. A discussão indica que a adoção sistemática dessas práticas, aliada à educação permanente da equipe multiprofissional e ao fortalecimento da cultura de segurança, reduz significativamente eventos adversos. Conclui-se que o uso seguro do Port-a-Cath depende da integração entre competência técnica, protocolos baseados em evidências e suporte institucional, promovendo qualidade do cuidado e adesão terapêutica em oncologia pediátrica.

DOI: https://doi.org/10.56238/edimpacto2025.091-025

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Publicado

2025-12-02