ACÚMULO DE MASSA SECA, POTÁSSIO E FÓSFORO DURANTE O CICLO DE DESENVOLVIMENTO DE MELOEIRO VALENCIANO AMARELO ADUBADO COM CLORETO DE POTÁSSIO E SULFATO DE POTÁSSIO

Autores

  • Bruna Aparecida Viana Nunes Autor
  • Dilermando Dourado Pacheco Autor
  • Tatiane Carla Silva Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/edimpacto2024.002-108

Palavras-chave:

Cucumis melo L, Adubação potássica, Crescimento vegetativo, Crescimento reprodutivo

Resumo

O objetivo deste trabalho foi determinar as curvas de acúmulo de massa seca e de P e K ao longo do crescimento de meloeiros Valenciano Amarelo irrigados por gotejamento em Januária, MG, adubados com sulfato de potássio e cloreto de potássio. Foram coletadas a parte aérea quando do transplantio das plantas e aos 9, 15, 22, 29, 37, 45, 55, 64 dias após o transplantio (DAT), separando-as em estruturas vegetativas e reprodutivas. Procedeu-se às mensurações de acúmulo de massa seca e de P e K. Em ambas as fontes de adubo potássico testados os modelos de crescimento das plantas seguiram padrões logísticos. Naquelas plantas adubadas com cloreto de potássio as máximas taxas de acúmulo de MS de ramas – 5,56 – e de parte aérea – 12,01 g – ocorreram respectivamente aos 44 e 51 DAT. Já aquelas plantas adubadas com sulfato de potássio, os máximos acúmulos de 5,05 g de massa seca de ramas e 15,64 g de massa seca de parte aérea ocorreram aos 48 e 52 DAT. As estruturas reprodutivas tornaram-se presente após o 37º DAT nas plantas adubadas tanto com cloreto de potássio como sulfato de potássio. Os máximos acúmulos, de 54,28 mg de P e 78,67 mg de K, ocorreram aos 46 e 47 DAT nas plantas adubadas com cloreto de potássio. Esses valores foram de 65,99 mg de P e 80,35 mg de K ocorridos respectivamente aos 50 e 50 DAT quando se efetuou adubação com sulfato de potássio. De maneira geral os ganhos de massa seca de plantas tornaram-se mais expressivos após o 35º DAT na maioria das situações estudadas. As quantidades acumuladas por planta, ao final do ciclo de 64 dias, foram 324,37 e 250,83 g de massa seca de parte aérea; 114,86 e 120,52 g massa seca de rama; 1.671,81 e 1.602,65 mg de K; e 1.426,84 e 1.164,49 mg de P no crescimento de meloeiro adubado com sulfato de potássio e cloreto de potássio, respectivamente. A adubação com sulfato de potássio, comparado à de cloreto de potássio, proporcionou plantas mais ricas em K e P ao final do ciclo de avaliação. As curvas de acúmulo de massa seca, de K e de P sinalizam que adubações de cobertura devam iniciar antes do 35º dia após o transplantio do meloeiro a fim de que as reservas nutritivas no solo atendam, nos instantes posteriores, as demandas de crescimento.

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Publicado

2025-06-20