ESQUIZOFRENIA: UMA COMPARAÇÃO DE DOCUMENTOS OFICIAIS DE CONDUTA MÉDICA E CARACTERÍSTICAS DE ANTIPSICÓTICOS

Autores

  • Ricardo Shigueo Kushioyada Autor
  • Luciana Karen Calábria Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/edimpacto2024.002-123

Palavras-chave:

Transtornos mentais, Biologia computacional, Palmitato de Paliperidona

Resumo

Introdução: A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico que afeta a população mundial, sendo caracterizado por deficiências significativas no modo em que a realidade é percebida e mudanças comportamentais, com a etiologia sendo considerada poligênica e multifatorial. O seu diagnóstico é realizado de acordo com a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde-11 e mundialmente o tratamento é indicado pelas Diretrizes Práticas para o Tratamento de Pacientes com Esquizofrenia (DPTPE) elaboradas pela Associação Americana de Psicologia, sendo o mais recomendado associando a psicoterapia e fármacos, dos quais os antipsicóticos são os mais indicados. Entretanto, no Brasil, o diagnóstico e tratamento para esquizofrenia também se baseiam no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) – Esquizofrenia. Objetivo: Levantar os fármacos antipsicóticos utilizados na clínica da esquizofrenia, analisando e comparando as DPTPE de 2020 e o PCDT de 2013, vigentes até o presente ano. Metodologia: Por meio de revisão bibliográfica e biologia computacional, os fármacos utilizados no tratamento da esquizofrenia foram levantados, principalmente quanto ao alvo da droga, farmacodinâmica, forma de absorção, volume de distribuição, afinidade por proteínas plasmáticas e forma de prescrição, dentre outras características. Resultados: Destaca-se a diferença nas características farmacodinâmicas e farmacocinéticas entre os antipsicóticos, bem como as diferenças entre os documentos oficiais, sendo que a americana possui um planejamento mais individualizado quando comparado com o protocolo brasileiro com a disponibilidade de diversos programas de auxílio para os diagnosticados com esquizofrenia, com ressalvas de que não existe um sistema de saúde pública nos Estados Unidos, e que a esquizofrenia representa uma questão de saúde pública mais grave neste país, afetando a população americana em maiores proporções do que a brasileira. Conclusão: O protocolo clínico necessita de atualização, devido à grande quantidade de novas evidências relacionadas a diversos antipsicóticos, bem como a aprovação de novos antipsicóticos no Brasil, além da introdução de diferentes práticas integrativas e complementares a saúde para a introdução de um tratamento personalizado individual.

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Publicado

2025-06-27