PANORAMA DA FLORICULTURA E ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA AMARÍLIS SOB CONDIÇÕES DE ESTRESSE HÍDRICO

Autores

  • Lady Daiane Costa de Sousa Martins Autor
  • Wagner Martins dos Santos Autor
  • Alexandre Maniçoba da Rosa Ferraz Jardim Autor
  • Jheizon Feitoza do Nascimento Souza Autor
  • Lara Rosa de Lima e Silva Autor
  • Pedro Paulo Santos de Souza Autor
  • Márcia Bruna Marim de Moura Autor
  • Klébia Raiane Siqueira de Souza Autor
  • Elania Freire da Silva Autor
  • Thieres George Freire da Silva Autor
  • Luciana Sandra Bastos de Souza Autor
  • Adriano Nascimento Simões Autor

Palavras-chave:

Déficit Hídrico, Fisiologia Vegetal, Flores Ornamentais, Manejo Hídrico

Resumo

A floricultura é um dos segmentos mais promissores do agronegócio mundial, caracterizado pela elevada rentabilidade e expansão contínua, especialmente em países como Holanda, China e Estados Unidos. No Brasil, o setor vem se destacando pelo crescimento constante, mesmo diante de adversidades econômicas e climáticas, movimentando bilhões de reais e gerando milhares de empregos diretos e indiretos. Dentre as espécies de maior relevância comercial, a amarílis (Hippeastrum hybridum Hort.) apresenta expressivo potencial econômico e ornamental, devido à sua ampla diversidade de cultivares, elevada demanda de mercado e boa adaptabilidade às condições tropicais e subtropicais. Entretanto, fatores ambientais, sobretudo a disponibilidade hídrica, afetam significativamente a produtividade e qualidade das flores e bulbos dessa espécie. O estresse hídrico induz alterações fisiológicas e bioquímicas, como fechamento estomático, redução da taxa fotossintética e acúmulo de espécies reativas de oxigênio, comprometendo o metabolismo celular e a aparência visual das plantas. Para minimizar esses efeitos, a amarílis apresenta respostas adaptativas associadas ao aumento da atividade de enzimas antioxidantes e à modificação estrutural dos tecidos foliares. Essa revisão apresenta um panorama atualizado do agronegócio de flores, com ênfase na importância econômica e nas exigências edafoclimáticas da amarílis, além de discutir os principais mecanismos fisiológicos de resposta ao déficit hídrico. Compreender tais respostas é essencial para o desenvolvimento de práticas de manejo hídrico mais eficientes e sustentáveis, contribuindo para a produção de flores de maior qualidade e para o fortalecimento competitivo da floricultura brasileira.

DOI: https://doi.org/10.56238/edimpacto2025.085-004

Publicado

2025-11-20